O Pingo Doce presta um execrável serviço à comunidade!

"Estacionamos no passeio,
e vocês que se lixem.
Afinal, estamos a trabalhar!"
Recebemos uma mensagem de um dos nossos leitores, cuja identidade não relevamos porque prezamos muito o anonimato dada a sacralidade com que é encarado o automóvel na sociedade portuguesa, mensagem essa que faz referência ao estacionamento abusivo por parte dos funcionários do Pingo Doce. O texto é nosso e não da autoria do nosso leitor.

Referimo-nos à loja do Pingo Doce no Mercado do Chão do Loureiro (Santa Maria Maior, Lisboa). Observamos que a zona pedonal em frente ao acesso ao armazém da loja está regularmente ocupada por automóveis. Estes automóveis ficam estacionados durante longas horas e têm um cartão no interior associando-os ao Pingo Doce. Presume-se que sejam automóveis de empregados que trabalham na referida loja, e que deixam o seu automóvel naquele local durante os seus turnos de trabalho. Esta situação é certamente conhecida e autorizada pelos responsáveis da loja, já que é evidente para todos os que passam na loja e acontece regularmente. No entanto, a aparente normalidade com que esta situação é aceite pelo Pingo Doce contrasta fortemente com o inerente desrespeito para com a população local e o espaço público:

Estes automóveis, estacionados ilegalmente, ocupam espaço público que, tanto quanto sabemos, não pertence ao Pingo Doce e deveria estar livre para o usufruto da população que por ali caminha. Este estacionamento ilegal bloqueia, ademais, o trajeto pedonal natural, obrigando os peões a desviarem-se para a via de trânsito, o que é uma dificuldade especialmente sensível para idosos, crianças, pais com carrinhos de bebé que por ali circulam. Estamos certo que o Pingo Doce partilha do mesmo repúdio que nós perante esta situação, que prejudica o conforto e segurança dos moradores e clientes, dando uma péssima imagem à empresa. Ou talvez não!




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