Isto numa cidade cujos edis alegam não ter verbas nem meios para remover
eficazmente os carros sobre o passeio. E mesmo após estes parques, como
aqui
retratámos, o problema do estacionamento não fica sanado, pois há
muitos automobilistas que continuarão a achar que o estacionamento deve ser totalmente gratuito.
E porque é que eu, habitando em Lisboa, depois de um dia de trabalho e pagamento de vários impostos como trabalhador e automobilista (IRS, IVA, ISP, IUC, etc.) o Estado não me pode facultar um lugar para estacionar, para que eu não coloque o meu carro em cima do passeio? Invejosos!
ResponderEliminarVou adaptar a sua frase para outro contexto: "E porque é que eu, habitando em Lisboa, depois de um dia de trabalho e pagamento de vários impostos como trabalhador e automobilista (IRS, IVA, ISP, IUC, etc.) o Estado não me pode facultar uma puta para foder, para que eu não vá violar mulheres por aí? Invejosos!"
EliminarTal como o Estado não lhe faculta onde estacionar o barco ou avião.
ResponderEliminarNessas contas, estão a pressupor:
ResponderEliminar1) Que o parque de estacionamento está cheio 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Mas em Lisboa o que existe mais são parques cheios de lugares vagos.
2) Que todos os utilizadores pagam a avença mensal de residente.
Não é assim. E a tarifa horária é muito mais cara.
3) A inexistência de obras.
Um parque subterrâneo não sobrevive décadas sem precisar de obras de custo muito elevado.
1) Não é verdade pois as contas são por lugar, ou seja analisa-se a relação direta entre a EMEL e cada residente
Eliminar2) A contabilidade que aqui se apresenta é direta com os residentes e não inclui as restantes receitas da EMEL, como por exemplo o restaurante ou o supermercado do parque do chão do Loureiro.
3) são muito imprevisíveis nos custos
O Estado não tem restaurantes para servir comida à população, nem tem lojas de roupa para providenciar a custos baixos indumentária a quem precisa, mas tem parques de estacionamento, como se estacionar fosse um bem fundamental. Uma boa matéria para a tão falada Reforma do Estado!
1) Eu sei que são por lugar, mas se grande parte dos lugares permanecerem desocupados, o retorno do investimento do parque de estacionamento é muito maior.
Eliminar2) Eu estou mesmo a falar de receitas de estacionamento, e não de restaurantes ou supermercados. Só uma parte dos lugares são ocupados com avenças de residente. As outras avenças mensais são mais caras. E quem estaciona sem avença paga tarifas muito mais elevadas.
3) Concordo. Mas deve, pelo menos, incluir-se os custos de amortização, que são calculáveis.
Eu percebo o seu ponto, todavia há outros lugares de estacionamento não alocados a residentes, que têm tarifas horárias ou diárias bem mais altas, ou seja, tarifas ditas normais. Há argumentos que me foram dados, referindo que a EMEL tem outras fontes de receitas dos parques de estacionamento, como o aluguer de espaços comerciais. Todavia a contabilidade aqui apresentada é autónoma na relação entre a EMEL e cada residente.
EliminarPodem indicar a fonte por favor?
ResponderEliminarA fonte para as tipologias dos parques é o próprio sítio da EMEL, para os custos de construção é o jornal Público.
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