No princípio da era automóvel, os atropelamentos mortais começaram a ser um constante e um flagelo, aquilo que hoje reiteradamente se despreza devido ao estatuto de sacro que tem o carro. Em 1924, em Paris, alguém decidiu fazer uma proteção na frente do carro para evitar tais desgraças.
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ResponderEliminarEspero que o tal advogado (que nos há-se ajudar a processar alguns dos responsáveis pela omissão de actuação contra o estacionamento selvagem) já esteja a trabalhar no processo - e a sério.
ResponderEliminarDigo isso, porque é fundamental que tal acção (que, a realizar-se, terá decerto impacto mediático - e, se não tiver, de pouco servirá...) suceda a tempo de ter efeito nas próximas eleições autárquicas - a única coisa que, verdadeiramente, os responsáveis pelo caos temem.
Falta mais de meio ano, eu sei, mas trata-se de um processo que demora tempo (recolha de depoimentos, dinheiro, documentação, etc), a Justiça é lenta, e não faltará quem, chegada a hora da verdade, se encolha.
No que toca a este último aspecto, deixo-vos uma questão:
Quantos cidadãos serão capazes de ir pessoalmente a tribunal depor contra o fiscal - ou o polícia, em concreto - que 'trabalha' na sua rua e não actua? A experiência mostra-me que esse número será muito reduzido. Ainda ontem falei com duas pessoas que se queixam de prejuízos concretos de MILHARES de euros, mas que não tencionam mexer uma palha publicamente. A boa cobardia lusitana (e o eterno medo das represálias!) leva-os a isso.
Pode dizer-se que "é o país e os cidadãos que temos" - mas é com esses que temos de contar, para o melhor e para o pior.