13h17m
17h24m
Como é evidente, para os donos dos carros topo-de-gama uma multa de 30€ são "trocos" - e, mesmo assim, eles sabem que é duvidoso que lha apliquem.
Nesses casos, só o bloqueio (seguido, ou não, de reboque) pode ser dissuasor pois, além da despesa acrescida, existe uma verdadeira penosidade - a única linguagem que essa gente percebe.
De saudar, pois, a actuação da PM (2ª foto) e de assobiar a inacção das entidades competentes no caso da 1ª, onde o carro esteve o tempo que quis e lhe apeteceu sem ser incomodado.
Ambas as imagens são do passado dia 6.
Repare-se agora nesta situação mista: um AUDI, estacionado como se vê junto ao parque da Pr. Chile (sempre "às moscas" e onde um dia de estacionamento custa apenas 5 €), é bloqueado pela EMEL, e só não foi rebocado porque o condutor apareceu a tempo.
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Actualização:
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Até aí, tudo bem, só é pena que tal não suceda mais vezes, pois o local é "calisto".
O curioso é que, do outro lado da rua, os taxistas podem fazer exactamente o mesmo sem que nada lhes suceda...
Se a polícia funcionasse sempre, vivíamos num mundo BASTANTE melhor...
ResponderEliminarA impunidade dos taxistas de Lisboa é proverbial e devia ser vergonhosa para as autoridades-bananas.
ResponderEliminarPolícias e fiscais têm-lhes medo. Sim, M-E-D-O (puro e simples), e muito desses grunhos gabam-se disso, e com toda a razão!
Ed
Vale a pena pensar no seguinte:
ResponderEliminarEsta simples acção (contra 1 único prevaricador) envolveu 1 reboque e 1 carrinha da EMEL, e ocupou 3 pessoas da empresa durante uma eternidade. Não esquecer que a carrinha teve de ir ao local 2 vezes (uma para aplicar o bloqueador e outra para o retirar), e conte-se ainda o tempo gasto a ouvir as "explicações" do condutor, a passar a multa, etc.
Confronte-se isso com a necessidade de reprimir igualmente centenas (ou serão milhares?) de condutores em situação semelhante.
Quanto a mim, devia haver uma melhor gestão de recursos.
Há casos em que basta a presença do fiscal, noutros bastará um aviso, noutros ainda será preciso multar, etc.
O bloqueamento e o reboque, sendo acções eficazes mas caras, deviam ser reservadas para os casos mais graves (em termos de prejuízo para a população), como as paragens da Carris, p. ex., onde o caos e a impunidade são a regra e onde os bloqueadores - aí sim - deviam ser usados com toda a força.
É aquilo a que os franceses chamam "stationement génant", para o qual não há contemplações.
@ Anónimo 13 de Julho de 2012 14:06: «Polícias e fiscais têm-lhes medo. Sim, M-E-D-O (puro e simples), e muito desses grunhos gabam-se disso, e com toda a razão». Eles só não têm "medo" é quando carregam à bastonada, atacam com balas de borracha, sobre população indefesa cuja única arma é a sua Voz, durante as manifestações... E chamam a isto Polícia de "Segurança" Pública? Nunca vi tamanha insegurança... Se até entre eles não se entendem (Secos e Molhados de há uns anos atrás...). Portugal está como nos tempos da União Nacional do Estado Novo salazarista. Mudaram as moscas mas o pivete ainda é pior!
ResponderEliminarAcho que é a primeira vez que não estou completamente de acordo com o que Carlos Medina Ribeiro disse.
ResponderEliminarApesar de a fiscalização com bloqueadores e reboques ser bem mais cara para a emel, eu acredito que dá muito lucro, e visto que matéria prima (carros mal estacionados) não faltam, é mais que altura para investir em mais reboques e mais bloqueadores.
Voltando a cair na realidade e sabendo como se passam as coisas em Portugal sou forçado a aceitar o que foi dito que deveria existir uma melhor gestão de meios e dar prioridade aos casos mais graves.