Mercado de Arroios

Um dos nossos leitores enviou-nos a seguinte contribuição:

Bom dia,

Vou frequentemente a uma das zonas de Lisboa com mais estacionamento
abusivo que conheço, nas ruas circundantes ao Mercado de Arroios. O
estacionamento na zona é gratuito pois a EMEL desistiu de colocar
parquímetros na zona depois de estes serem constantemente
vandalizados, mas mesmo assim há sempre passadeiras bloqueadas e
passeios intransitáveis, supostamente devido à falta de estacionamento
(!).

Mas vamos ao que interessa: devido ao referido estacionamento abusivo
havia uns quantos buracos na calçada. A CML resolveu enviar
trabalhadores para consertar os buracos, e o que as fotos em anexo
mostram é que mais vale não fazer nada, pois mal os trabalhadores
concluíram o seu trabalho, logo dois condutores acharam por bem testar
a qualidade da nova calçada.

passeio1.jpg - Os trabalhadores
passeio1assinalado.jpg - Assinalados os locais onde havia buracos
passeio2.jpg - Minutos depois

As fotos foram tiradas no largo onde se intersectam as ruas Carvalho
Araújo, Edith Cavell e José Ricardo.
 




3 comentários:

  1. Os leitores deculparão a repetição deste comentário, mas sucede que o tema é semelhante a um outro, onde o afixei (a imagem mostrava um Mercedes estacionado em cima de uma placa pedonal, junto ao Mercado de Arroios).
    Cá vai, pois:
    ---
    Eu também conheço bem o local em causa, e sei que não faltam lugares de estacionamento por perto. Depende, claro, do que se entender por "perto". Mas eu estou a considerar 100 ou 200 metros, como uma distância aceitável em cidades como esta.

    Concretamente (...), refiro-me ao novo Parque da Praça do Chile e aos vários da Alameda (os da EMEL e o subterrâneo, com 500 lugares).
    O que sucede é que, quando as pessoas dizem que "não há lugares" estão a pensar em "lugares gratuitos, à porta de casa e por tempo ilimitado". Ora isso, hoje em dia, não existe em cidades como Lisboa (à parte um ou outro recanto escondido...).
    E mesmo quem tenha dístico de “residente” tem de o pagar à EMEL; e quem tenha garagem própria também tem (ou já teve) de a pagar.
    --
    NOTA: aqui fica um desafio (que costumo fazer a quem diz que "não há lugares"), com o qual eu me proponho provar o que afirmo:
    Num dia e hora ao acaso vamos, p. ex., ao parque subterrâneo da Alameda. Se estiver completo, dou-lhe 20 euros. De contrário, dá-me 20 cêntimos por cada lugar que esteja vago (...). Aviso, no entanto, que já fiz esta oferta inúmeras vezes (para todos os parques de Lisboa de que me consegui lembrar) e ninguém ainda a aceitou - mesmo com variantes de “dia e hora à sua escolha”, e “50 euros contra 10 cêntimos”.

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  2. Eu faria um desafio semelhante relativo ao estacionamento subterrâneo do Campo Pequeno. Ficava rico!

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    1. Normalmente, eu faço esse desafio para parques situados num raio de 100 a 200m do local onde estaciona o "queixoso" (o condutor que se lamenta de que "não há lugares").

      O meu desafio(nunca aceite, evidentemente) já envolveu os seguintes parques:

      Av. de Roma, Praça de Londres, Alameda, Campo Pequeno, Berna, Valmor, Restauradores, Praça da Figueira e Praça do Município.
      Julgo que posso alargá-lo, sem correr grandes riscos, ao da Sacadura Cabral, ao da Praça do Chile, ao existente junto ao largo Machado de Assis, ao que está ao lado do Sheraton e a muitos outros - para já não falar do estacionamento normal da EMEL, nas ruas.

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