A Av. do Brasil (parte 3)

Esta situação, do lado nascente da Av. do Brasil, tem duas peculiaridades:
A primeira, que já não merece comentários (porque já aqui foi muito referida e discutida), é o sinal informando da existência de um parque em cima do passeio.
A segunda - essa, sim, curiosa - tem a ver com o facto de o acesso a esse parque se fazer por uma ciclovia, com direito a rampazinha e tudo.

9 comentários:

  1. Mesmo que se ache que está "tudo bem, tudo legal", repare-se no requinte do gajo da carrinha, ao deixar, desnecessariamente, parte do "rabo" da carripana em cima da ciclovia.
    Deve ser apenas para "marcar posição", mostrando (como se ainda houvesse dúvidas!) quem é que, em Lisboa, manda nestas coisas de estacionamento.

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  2. a rampazinha não foi criada para isto, como é sugerido no post. serve antes para o acesso à garagem do prédio mesmo junto a esta secção da ciclovia. mas que há muito carro a subir e descer este troço do passeio e ciclovia diariamente, conforme põem ou tiram o carro do estacionamento, lá isso há. são as bestas que não querem/conseguem estacionar pelo lado da faixa de rodagem...

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  3. Sinceramente, já não acho estranho esse tipo de procedimento. Quando outros gajos estacionam em cima dos passeios com a frente a um palmo do poste da paragem da Carris; quando outros gajos e gajas estacionam em cima do passeio, encostado à parede e em frente a uma janela de rés-do-chão e outras macacadas do género... já nada me espanta neste país (se a isto se pode chamar de país...)

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  4. @ Catarina G.

    Claro que a rampa, quando foi construída, não era para acesso àquele parque.

    Mas não se trata, apenas, de uma pequena nota de humor do autor do texto. Sucede que, enquanto nos outros casos (da Av. Brasil, mas não só) a entrada se faz pela faixa de rodagem (galgando o lancil do passeio), aqui o acesso ao parque é por essa rampa - devido aos pilaretes e árvores existentes.

    Ed

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  5. "mostrando (como se ainda houvesse dúvidas!) quem é que, em Lisboa, manda nestas coisas de estacionamento. "

    Conheço quem ouviu de um morador na Quinta do Barão em Carcavelos a frase "esses pane**** aqui não mandam nada". Ela reclamou para a PM e eles meteram o rabinho entre as pernas. Vou insistrir para ela vos mandar a história.

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  6. Contou-se já aqui o caso da moto estacionada na Av. EUA, junto aos CTT, e amarrada a um poste com uma corrente-gigante, que ele estendia atravessando a zona pedonal.
    Um residente na zona fotografou-a, enviou as imagens para a PM (reclamando), e ela foi lá.
    De facto, a moto foi retirada mas, ao fim de umas semanas voltou ao mesmo.

    O outro voltou a reclamar (com novas fotos), e a moto voltou a sair de lá.
    Mas, pelo sim pelo não, o grunho deixou lá a corrente (enrolada junto ao poste), só para mostrar que, quando quiser, volta a fazer o mesmo.
    Mas duvido.

    F.C.

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  7. @madeinlisboa

    Bem... Nestas coisas de estacionamento, a verdadeira autoridade (e no país todo) ainda são os "arrumadores"!

    Estou farto de ver gente que, quando não lhes pode dar dinheiro, lhes dá uma satisfação, do género «É só um minutinho...».
    E estou farto de ver esses "técnicos de estacionamento" a barafustar com quem não lhes dá a moedinha.
    --
    A Av. Guerra Junqueiro, em Lisboa, tem todas as condições para ser uma artéria magnífica. Está destruída pelo lixo (quase sempre com origem nos cafés, nomeadamente nas esplanadas) e por esses gajos. Mas o pior de tudo é ver a Polícia MUNICIPAL a andar por ali e a não fazer nada.

    Possivelmente, a ideia das autoridades é que «enquanto estão ali, não andam a roubar». Sendo muitos deles tóxico-dependentes, é bem possível que seja verdade, e cabe aos condutores pagar essa espécie de taxa-do-mal-menor.

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  8. Ciclovias 'made in' Zé-faz-falta.

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