São dois cidadãos portugueses com deficiência, independentes e sem ligação a nenhuma força política, religiosa ou associativa, que cansados de ver os seus sonhos roubados e direitos assassinados, resolveram agir.
Querem sensibilizar a população em geral para a nossa causa.
Mostrar à sociedade e poder político, que a deficiência existe e que é vivida todos os dias.
Que têm deveres mas também direitos como todos os outros cidadãos. Por isso, resolveram-nos mobilizar e sair para a rua, na tentativa de criar um movimento vivo e unido em prol de uma sociedade mais justa e inclusiva.
“Sabemos onde estamos, o que queremos!
Queremos ser felizes, respeitados, queremos o nosso espaço, entender que a vida não é tão complicada como nos fazem crer forçando-nos a interiorização da limitação de um caminho traçado.
Caminhamos pelo direito a escolher o nosso caminho, para que nos aceitem com as nossas diferenças, mas principalmente que nos deixem fazer acontecer e, por direito, fazer parte deste mundo e com ele interagir.
Excluídos não podemos mais continuar. Nós estamos em todo o lugar e ninguém nos vê.
Porquê?
Porque se recusam a olhar.
Estamos impedidos de entrar num hospital, clínica, restaurante, escola.
Afastados do emprego, educação, transportes públicos, impedidos de ter uma simples cadeira de rodas, cegos de atravessar uma passadeira sem ajuda, surdos privados das notícias dos telejornais…
Como não agirmos e nos unirmos?!
Vamos também mostrar a todos os outros que estão acamados, totalmente dependentes e seus familiares, que não estão sós.
Vemo-nos neles.
Desejamos e precisamos muito da vossa colaboração e participação.
Vamos provar que estão errados os que dizem que não somos unidos e incapazes de nos mobilizar.
Vamos juntos caminhar por uma sociedade que se deve assumir responsável e inclusiva, em que sejam respeitados os direitos e proporcionadas oportunidades a todos por IGUAL!! ”
Mais informação: http://marchapelaigualdade
* Os organizadores:
Eduardo Jorge
Miguel Loureiro
Sandra Freitas
Com a devida vénia ao Passeio Livre, este artigo e o vídeo foram publicados no Estacionamento Selvagem. Finalizado o vídeo apenas me deu vontade de chorar. Sem palavras!
ResponderEliminarsera' que "a nossa terrinha" nao quer postar isto tambem? ha' uns dias havia um parvalhao que por la' afirmava que os deficientes motores em Portugal (a quem se referia como "esta gente") nao saem tanto 'a rua como os de outros paises porque tem quem os leve de carro...
ResponderEliminarDigam-me uma coisa... Este blog está pensado para ajudar os deficientes a navegar nele? Acho que era importante, se conseguirem, para que não se sintam ainda mais discriminados. Acho que é uma sugestão de melhoria.
ResponderEliminarÉ incrível como os trolls que pululam por este blogue se «esquecem» sempre de comentar isto tipo de posts. Cambada de cobardes!
ResponderEliminarÉ raro conseguir dar razão a um "anónimo" (porque se servem sempre do anonimato para vir aqui dizer as maiores barbaridades a favor do estacionamento selvagem) mas neste caso tenho que dar a mão à palmatória e dar aos parabéns ao anónimo que referiu (e bem) o "conveniente esquecimento" por este tipo de notícias e imagens, por parte de muitos dos abrunhos que pululam por este blogue.
ResponderEliminarAgora perderam o pio!
Vá lá cambada, venham agora dizer que é mais que justificável este tipo de estacionamento! Venham lá chamar "vândalo" ao protagonista deste vídeo, que se vê na obrigação de passar por cima do carro.
Faltam-lhes os argumentos ou sobra-lhes a cobardia?
Falem agora! Esperneiem! Digam alguma coisa... nem que seja as asneiradas do costume!
Estive para ir à manifestação. O meu pai como doente de DPOC, tem muitas dificuldades respiratórias e não consegue subir escadas por exemplo. O que o impossibilita de andar de metro, não só porque a maior parte das estações não é acessível, mas também porque as estações em que supostamente ele podia utilizar, por terem escadas rolantes, às vezes estas não funcionam.
ResponderEliminarInfelizmente não me foi possível ir.
"É raro conseguir dar razão a um "anónimo" (porque se servem sempre do anonimato para vir aqui dizer as maiores barbaridades a favor do estacionamento selvagem)"
ResponderEliminarAo contrário de «faísca» que diz logo quem tu és....
Meu caro "anónimo", estou mais que farto de explicar que um pseudónimo não identifica ninguém, mas serve para referenciar aquilo que ele diz.
ResponderEliminarComo parece que não leu nenhuma das explicações que já aqui dei (nem tem qualquer obrigação de as ler) ou se as leu não as entendeu, peço-lhe que siga este endereço, porque hoje não estou com pachorra para explicar (mais uma vez) aquilo que qualquer mente minimamente inteligente conseguiria compreender, sem necessidade de qualquer explicação.
http://passeiolivre.blogspot.com/2011/06/um-belo-exemplo.html#comments
Para facilitar a busca, é o 23º comentário (a contar de cima) e foi feito (por mim) no dia 9 de Junho 2011 às 14:16.
Se mesmo assim, continuar a mão perceber qual o inconveniente do anonimato... pouco mais posso fazer por si!
Digam-me uma coisa... Este blog está pensado para ajudar os deficientes a navegar nele? Acho que era importante, se conseguirem, para que não se sintam ainda mais discriminados. Acho que é uma sugestão de melhoria.
ResponderEliminarFaísca, isso que tu agora dizes é um bocado diferente de «(porque se servem sempre do anonimato para vir aqui dizer as maiores barbaridades a favor do estacionamento selvagem)» que era o que tu tinhas dito antes.
ResponderEliminarSer «anónimo» ou «faísca» para dizer barbaridades é exactamente igual - e foi a isso que eu respondi.
"Ser «anónimo» ou «faísca» para dizer barbaridades é exactamente igual"!
ResponderEliminarNão é, não! Se eu (Faísca) disser uma barbaridade, você pode sempre criticar-me pela barbaridade e eu tenho que assumir a responsabilidade pelo que disse, mas se você disser a mesma barbaridade, a única coisa que eu posso dizer, é que ouve um "anónimo"que disse uma barbaridade, mas como os anónimos são às toneladas, não sei a quem estou a referir-me nem o anónimo saberá se estou a referir-me a ele ou a algum dos 30 mil anónimos que por aqui andam.
Difícil???
Faísca, tu custa-te perceber que em termos de responsabilidade tu és tão anónimo como os outros! Tu não queres é aceitar que fazes parte da «ralé» (segundo o teu ponto de vista) dos anónimos. Mas meu caro, fazes. És um de nós.
ResponderEliminarraios só soube hoje disto.
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