Testemunho de uma Mãe: Corre, corre, mamã, antes que venha algum carro!



Desde que me tornei mãe, há poucos meses, e que o tempo começou a melhorar, comecei a dar passeios em Algés com a minha bebé. Cedo me apercebi que atravessar a Avenida dos Bombeiros Voluntários, uma das principais artérias da cidade, com um carrinho de bebé é equivalente a participar numa gincana. Carrinhos de bebé e cadeiras de rodas vêm a sua rota impossibilitada não só por passeios demasiado curtos (alerta Câmara de Oeiras!!) como por condutores inconscientes e egoístas que não deixam um espacinho para o peão de quatro rodas. Eu, como condutora que também sou, passei a prestar mais atenção aos sítios onde estaciono e sinto necessidade de alertar quem ainda não se apercebeu da falta de consideração para com os peões.

Alguns exemplos de passeios intransitáveis:








Lá temos de fazer mais um desvio pela estrada…



Ups… Este condutor achou que já não bastava a inexistência de passeio por causa das obras, como ainda ocupa a pouca margem que nos restava para não termos de passar literalmente no meio da estrada.




Em plena Av. dos Bombeiros Voluntários este é um cenário recorrente. Tentamos passar e… é claro que o carrinho de bebé não cabe. Não nos resta alternativa senão…




… passar no meio da estrada. Corre, corre, mamã, antes que venha algum carro!

5 comentários:

  1. Conheço bem esta avenida. Nela quase todo o estacionamento é pago, e os fiscais lá andam diariamente a verificar os talões que comprovam o pagamento. Ai de quem deixar o carro mais uns minutos nos lugares marcados, por se ter atrasado (por exemplo) numa consulta médica. Mas quem estaciona nos passeios e passadeiras não é incomodado! A boçalidade, a hipocrisia e a estupidez (quase) não têm limites.

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  2. Chegue-lhes com os autocolantes!!!

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  3. Resposta: http://aeiou.visao.pt/pressao-para-nao-multar=f539234

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  4. Isto será mesmo em Portugal? É que, um estacionamento destes, parece-me coisa de um qualquer país do interior africano, ali para os lados do Botswana, do Mali ou do Burkina Faso.
    E somos nós, portugueses, que nos consideramos um povo europeu e civilizado!? Tá bem, tá!

    Achei curiosa a frase "Eu, como condutora que também sou, passei a prestar mais atenção (depois de ser mãe) aos sítios onde estaciono..."! Pois é, isto às vezes, só quando passamos por elas é que nos apercebemos dos direitos dos outros.
    No meu caso, fui sempre contra o estacionamento sobre os passeios mas confesso que o fiz algumas vezes (poucas) em desespero de causa, mas cortei o mal pela raiz, a partir do momento em que descobri o Passeio Livre e comecei a consciencializar-me do terrível problema que o estacionamento selvagem causa a peões, idosos, crianças, e deficientes motores ou invisuais e hoje, por incrível que pareça, consigo sempre arranjar um lugar onde possa estacionar sem prejudicar ninguém.

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  5. Ando sempre com o meu coração na mão quando levo o meu filho por meio da estrada, porque simplesmente não o posso fazer no passeio.
    Tive alturas que ia por outras ruas, onde demorava mais um pouco, para estar a "salvo".
    Mas por acaso na minha rua tenho pouco disso, falta-me é simplesmente umas lombas de desaceleração ou uns semáforos. Ali é mais a velocidade...

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