por Lusa in DN
03/01/2011
O proprietário de um veículo ligeiro que seja bloqueado por ter infringido o Código de Estrada vai ter de pagar 60 euros.
No primeiro dia de regresso ao trabalho depois das mini-férias de Natal e Ano Novo, os portugueses passam a pagar o dobro, caso vejam os seus veículos bloqueados por infringirem o Código da Estrada. A decisão do Governo foi publicada no Diário da República no último dia do ano e algumas das coimas foram actualizadas para o dobro do valor.
Assim, o proprietário de um veículo ligeiro que seja bloqueado por ter infringido o Código de Estrada vai ter de pagar 60 euros, o dobro da antiga taxa. Os ciclomotores e motociclos passam de 15 para 30 euros e os veículos pesados de 60 para 120 euros.
Quando os veículos forem rebocados, as coimas ainda são maiores. Os ligeiros, dentro das cidades, passam de 50 para 75 euros e fora ou a partir de uma localidade até ao máximo de 10 quilómetros passa de 60 para 90 euros. Nos pesados, o preço do reboque dos veículos passa, dentro das localidades, de 100 para 150 euros e fora das localidades de 120 para 180 euros. Nos motociclos, a remoção custará 30 euros nas localidades e 45 euros fora delas.
Assim, o proprietário de um veículo ligeiro que seja bloqueado por ter infringido o Código de Estrada vai ter de pagar 60 euros, o dobro da antiga taxa. Os ciclomotores e motociclos passam de 15 para 30 euros e os veículos pesados de 60 para 120 euros.
Quando os veículos forem rebocados, as coimas ainda são maiores. Os ligeiros, dentro das cidades, passam de 50 para 75 euros e fora ou a partir de uma localidade até ao máximo de 10 quilómetros passa de 60 para 90 euros. Nos pesados, o preço do reboque dos veículos passa, dentro das localidades, de 100 para 150 euros e fora das localidades de 120 para 180 euros. Nos motociclos, a remoção custará 30 euros nas localidades e 45 euros fora delas.
Pelo menos em Lisboa, o bloqueio dos veículos em infracção obedece a 'curiosos critérios' de zona:
ResponderEliminarHá locais onde isso sucede 'às vezes', outros onde sucede 'com frequência', e outros ainda onde 'não sucede nunca' (junto a restaurantes, cafés, stands de carros, talhos, etc).
Se alguma autoridade estiver interessada numa demonstração convincente do 3.º caso, ofereço-lha de boa vontade:
Vamos a determinados sítios bem nossos conhecidos, eu meto o carro em cima do passeio, e em seguida chamamos um fiscal para o multar. Podemos ver o que sucede...
O quê??? Desbloquea era só 30€?? 30€ nem cobria os custos do bloqueio! E duvido que 60€ cubra
ResponderEliminarO problema, nestes casos, não e o VALOR da multa, mas sim a PROBABILIDADE de ela ser aplicada.
ResponderEliminarÉ essa a variável que interessa (e que dá a noção da impunidade), pois é mais eficaz uma multa de 10 euros que é aplicada com 100% de certeza, do que uma de 100 euros que só é aplicada 10% das vezes.
Caro Carlos Medina Ribeiro, a experiência que sugere seria de facto potencialmente hilariante e como tal, digna de um filme cómico: um condutor estaciona o seu próprio carro num passeio e depois chama o fiscal, queixando-se do facto. Este recusa-se a actuar, inventando uma justificação mirabolante. Merecia ser feito e filmado! Eu não posso colaborar, a não ser como espectador: tenho o autocolante azul ali ao lado colado no vidro traseiro do meu carro...
ResponderEliminarMas alguém ainda acredita que isto é para valer? Depois da tão propalada TOLERÂNCIA ZERO do sr. Costa, aquando da sua campanha para as eleições autárquicas, o caos é cada vez maior e a IMPUNIDADE É TOTAL, sendo que os prevaricadores, sabendo que vivem numa bandalhoqueira pegada, mandam às urtigas o Código da Estrada, gozam com a polícia (que nada faz nem actua como seria seu dever), colaborando passivamente no estado miserável da situação... Que tristeza de País, que miserabilidade de políticos, que nojice de Povo!
ResponderEliminarEstacionamento Selvagem, compreendo a sua necessidade de desabafar, mas precisamos de encontrar formas inteligentes de pôr uma pedrinha na engrenagem ou, melhor ainda neste caso, de a obrigar a mexer-se!
ResponderEliminarCaro Paulo Gomes
ResponderEliminarNeste preciso momento, pode ir ao chamado "Local C" referido em:
http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2008/11/prmios-antnio-costa.html
e ver um carro multado pela EMEL mesmo ao lado de outros impunes.
A particularidade é que o que está multado não está a estorvar ninguém, enquanto os outros estão em 2ª fila e em cima do passeio...
Caros senhores! Penso existir aqui uma grande confusao!!! O que aumentou ao dobro foi o bloqueio!!! nao foi a multa!! por exemplo: ate dia 31 de dezembro uma viatura que estacionasse no passeio , se nao impedisse a passagem por completo de peoes , ao ser bloqueado teria que pagar 60 euros (30 do bloqueio e 30 da coima), actualmente na mesma situaçao a pessoa vai pagar 90 euros (60 do bloqueio e 30 da coima)!!!
ResponderEliminarIsto aplica-se a todas as autoridades para fiscalizar o estacionamento!! (PSP , GNR , EMEL , PM , etc etc)
Ja foi publicado em Diario da Republica e Boletim Municipal!!!
Pode ser que com o aumento do valor do bloqueio as autarquias, emel, PSP, GNR. comessem a prestar mais atenção a este problema, quanto mais não seja como forma de aumentar as suas receitas.
ResponderEliminarÉ que segundo o que me foi dito apenas 30% do valor da multa reverte para entidade que a passa, os outros 70% são para o estado mas no valor de bloqueio e reboque os valores passam a ser de 70% para a entidade que faz o serviço e 30% para o estado. ( Alguém sabe se é mesmo assim)