Farto de me ver obrigado a fazer zig-zag quando me desloco a pé nos passeios em Setúbal, por culpa dos condutores que, de forma egoísta, teimam em lá estacionar os seus veículos, decidi-me a criar este blogue no qual irei colocar fotos dos infractores, expondo assim a impunidade que se passa na cidade sadina por parte de certos condutores que não sabem viver em sociedade e respeitar o próximo.
Rua Tratado de Tordesilhas
Meu caro,
ResponderEliminarFelicidades para o seu blogue, mas desengane-se:
Autarcas e autoridades (com raras e honrosas excepções) estão-se borrifando para o problema do estacionamento selvagem. Quando muito, 'aqui e ali' (e quando o rei faz anos) fazem de conta que se preocupam, mas a genica passa-lhes depressa.
A única coisa que poderia assustar a cambada de incompetentes a quem devemos o actual caos seria perderem as eleições. Mas nem isso é remédio para o problema.
Veja-se o caso de Lisboa onde, como se sabe, não há qualquer diferença entre o que faz a vereação actual e as anteriores, desde Abecassis para cá.
Obrigado pela atenção dada ao meu blog. Só queria fazer uma correcção: a rua chama-se Tratado de Tordesilhas. Os leitores do blog poderão constatar que nos ultimos tempos, o fluxo de fotografias tem sido menor na referida rua, isto porque, a dada altura, depois de um condutor ter deixado o seu veiculo propositadamente em cima do passeio, no mesmo local, durante 2 dias seguidos, mesmo depois de lhe ter colado 1 autocolante do Passeio Livre, nem isso serviu para o demover da pouca vergonha que estava a fazer, pelo que optei por chamar a policia, que o multou e a outros que se encontravam em cima do passeio no mesmo momento. Desde essa altura, poucos são aqueles que ainda insistem em estacionar os seus veiculos naquele passeio, mas ainda há uns quantos resistentes que o fazem, desafiando as autoridades ou então desejando também serem multados.
ResponderEliminarObrigado pelo testemunho. Tá a ver Medina Ribeiro... não se torne num medina carreira :-). Vale sempre a pena!
ResponderEliminarSim, mas repare-se que a pessoa teve de chamar a polícia. De contrário, nada aconteceria, mesmo que passassem por ali 100 polícias por hora. E, como o tempo se encarregará de mostrar, voltará tudo ao mesmo.
ResponderEliminarÉ como digo atrás: «Quando muito, 'aqui e ali' (e 'quando o rei faz anos') fazem de conta que se preocupam, mas a genica passa-lhes depressa».
Mas se houver quem reclame e dê a cara, as coisas mudam. Comer e calar é que não. E o problema desta sociedade é esse mesmo, haver muita gente que come e cala porque acha que, que sai mais prejudicado é que tem que reclamar. Eu não sou dos mais prejudicados nesta situação. Tenho duas pernas para andar e juventude suficiente para fazer gincana por entre os carros, ao mesmo tempo que evito os sulcos e buracos no passeio provocados pelo peso das viaturas. Mas reclamo porque vi e vejo com os meus próprios olhos pessoas com verdadeiras e reais dificuldades em fazer o mesmo percurso. E enquanto vir isso, não me calo e não deixarei de reclamar. Não admito que haja quem pense ter o direito a estacionar o carro em cima do passeio, ainda para mais numa rua com estacionamento com fartura a qualquer hora do dia. Não admito que alguém coloque o carro em cima do passeio com um lugar livre mesmo ao lado e em frente à porta do prédio onde habita. Por isso hei-de expor a pouca vergonha que se passa, não só na Rua Tratado de Tordesilhas, mas um pouco por toda a cidade de Setúbal, por onde eu passar e vir um carro estacionado em cima do passeio. Quantos mais formos a reclamar, menos vontade terão aqueles de cometer atropelos à lei e ao civismo. Porque, no fundo, tudo não passa de uma falta enorme de civismo e educação. E outras vezes, uma grande dose de estupidez também. Não foi à falta de eu tentar chamar à atenção dos infractores daquilo que estavam a fazer. Comecei por alertá-los de uma forma cordial, lembrando-os daqueles com mais dificuldades de locomoção. A resposta que me davam? "Peço desculpa, são só 5 minutos, tiro já o carro do passeio." E nisto, enfiavam-se em casa e o carro lá ficava até ao dia seguinte. E, no dia seguinte, lá voltavam a estacionar o carro no regresso a casa. Passei a colar autocolantes do Passeio Livre, serviram de dissuasores em certos casos, noutros nem por isso. Por fim, optei pela exposição publica e pela queixa na policia, que passou a fazer rondas e a multar quem ainda se achava dono do passeio. Numa rua cujo passeio abrange 4 edificios, 2 de 10 pisos, 2 de 12 pisos, cada piso com 3 casas, isto dá 132 familias. Se cada familia tiver, pelo menos, 1 automóvel, porque carga d'água meia-duzia se há-de achar com mais direitos sobre os outros 120 e prejudicar todos à sua volta apenas porque não querem dar mais de 2 passos para entrar em casa? Quer-me parecer que, para estes, a Câmara Municipal deveria ceder lugares de parqueamento para deficientes, porque só mesmo alguém deficiente poderia agir assim.
ResponderEliminarNão deixa de ser engraçado, ridículo e interessante a eficiência e o zelo com que os polícias actuam nestes casos:
ResponderEliminarhttp://www.tvi24.iol.pt/sociedade/lisboa-policia-municipal-okupas-casa-tvi24/1212498-4071.html
Aposto que naquela rua havia carros mal estacionados a prejudicar os mais fracos que foram ignorados por estes valentes aos serviço da CML!
Hoje em dia, até nem é preciso ir para a rua (e com o frio que está!!) fotografar carros em estacionamento selvagem:
ResponderEliminarBasta aceder ao Google Street View e dar uma voltinha por aí... Como se pode verificar [AQUI] - e é só em Lisboa...