Actualização: Concluímos que o nosso leitor não interpretou devidamente a situação. Apesar de ser uma situação confusa, não temos qualquer motivo para duvidar da palavra da Clara de Sousa pelo que pedimos desde já desculpa: durante o programa a Clara de Sousa refere-se ao uso de um acesso a garagem e não ao estacionamento sobre o passeio. Ver comentário da própria Clara de Sousa a esclarecer a situação e o vídeo do programa (a partir dos 4:40 minuto). Com a publicação desta carta do leitor pretendíamos ilustrar a banalização do estacionamento ilegal praticado até por pessoas que admiramos (familiares, amigos, personalidades públicas, etc.).
Mas a Clara de Sousa é uma figura pública que afirma que nunca estaciona o carro em cima do passeio.
Os nossos parabéns!
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Mas a Clara de Sousa é uma figura pública que afirma que nunca estaciona o carro em cima do passeio.
Os nossos parabéns!
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A afirmação poderá ter passado desapercebida devido ao tipo de programa em que foi pronunciada mas quem esteve mais atento às palavras proferidas, terá certamente ficado com uma ideia mais exacta de do que esta gente entende por “civismo”.
No programa “Tás aqui tás apanhado” da SIC, no passado dia 27/09, pregaram uma partida à apresentadora/jornalista Clara de Sousa. Um suposto fiscal da Câmara apareceu-lhe à frente da vivenda com uma equipa de calceteiros para recuperar a calçada do passeio frente ao portão da vivenda mas exigindo que fosse a “Dra.” a pagar a reparação.
O episódio decorre entre a insistência por parte do fiscal, de que a “Dra.” devia pagar o arranjo da calçada e as tentativas por parte da Dra. de contactar com os responsáveis da Câmara para deslindar o imbróglio.
A certa altura, o suposto fiscal diz à Dra. Clara de Sousa que estão a fazer o trabalho por denúncia do vizinho, ao que a Dra. responde sem qualquer hesitação que isso era impossível, na medida em que o vizinho era muito boa pessoa com quem mantinha óptimas relações de cordialidade e para o provar acrescenta o seguinte: nós somos bastante amigos e umas vezes estaciono eu em cima do passeio dele e outras estaciona ele em cima do meu passeio.
Palavras para quê? Ficamos a saber que, tanto a Dra. Clara de Sousa como o vizinho, estacionam as suas potentes bombas em cima dos passeios e que cada um deles é detentor do “seu passeio”!
F.
F.
Esta partilha de passeios é comovente. Somos realmente um povo... especial.
ResponderEliminarMas isto não é caso único e mostra bem a pobreza de espírito deste povo!
ResponderEliminarTenho um familiar que mora numa rua onde só se pode estacionar num dos lados. Cada vez que lá vou, vejo duas filas de carros, todos estacionados em cima dos dois passeios. Naquela rua ninguém circula nos passeios mas sim no meio da rua e até os putos brincam no meio da rua.
Há dias fui lá e estacionei normalmente dentro da faixa de rodagem e junto ao passeio. Passados poucos minutos ouvi um carro a apitar insistentemente e quando vim à rua, era uma condutora que queria passar e estava com medo de bater porque o espaço entre o meu carro e os que estavam no passeio contrário era à justa. Juntaram-se algumas pessoas que olhavam para mim como se eu tivessem aterrado ali vindo de Marte e quando referi à condutora que eu estava bem estacionado e quem deveria retirar os carros eram os condutores que estavam estacionados em cima do passeio do lado contrário, todos me caíram em cima defendendo os condutores prevaricadores e o estacionamento em sentido proibido e sobre o passeio.
Curiosamente, todos os moradores daquela rua, andavam há uns anos a pé, mas à medida que foram adquirindo carros, o seu civismo foi-se alterando e hoje são reis e senhores da rua. A meia dúzia de idosos que lá vive e que não tem carro, têm que gramar com os carros dos outros estacionados em frente às suas portas, de tal forma que às vezes quase não conseguem entrar ou sair de casa! E o pior é que têm que ficar calados porque a maioria tem carro e defende o estacionamento selvagem sobre os passeios!
E oh Faísca, se tamos numa democracia não é a maioria que manda! Legalizarão o casamento gay e o aborto quando só uma minoria o pratica, por que não se legaliza o estacionamento sobre os passeios se a maioria o pratica?
ResponderEliminarCaro Faísca, acredite que não é caso único! No meu local de estacionar o esqueleto (ou seja, casa onde resido), existe o mesmo problema a ponto de quando duas viaturas da Carris se cruzam - o que é a toda a hora -, tem uma de ficar encostada a uma das filas do seu sentido, enquanto a outra, aos soluços para não bater nos que estão na fila do seu lado, vai andando até que quase roçando uma na outra lá passam! Também aqui a rua é dos moradores que, quase todos (eu não tenho lata) ocupam esses passeios de ambos os lados e obrigam os seus vizinhos a andarem pela estrada o que, nas condições acima descritas, é uma autêntica façanha para não se ser esmagado contra uma qualquer lata ali estacionada!
ResponderEliminar«Legalizarão o casamento gay»?
ResponderEliminare eu que pensava que já o tinham feito!
Faísquinha, e porque não chamas-te a polícia?
ResponderEliminarOh Zézinho, e porque não aprendes a escrever português?
ResponderEliminarÓ anónimozinho, porque é que está a mandar vir com os erros ortográficos do Zézinho? Se não quer dar a sua contribuição face ao tema dos passeios livres, então abstenha-se se mandar bitaites sobre a ortografia dos outros. Mais uma vez digo que é por estas e por outras que este blog já deu o que tinha a dar. Preocupam-se mais com as calinadas ortográficas do que com o tema do blog em si. E já agora, eu diria: "Oh Zézinho, porque não aprendes a escrever português?"...
ResponderEliminartalvez com o novo acordo ortográfico vá la´...
ResponderEliminarsão erros muito comuns (a quem não sabe, claro), que se vêm frequentemente.
Gostei muito da altíssima "contribuição face ao tema dos passeios livres" que o anónimo das 15:05 deu a este blogue!
ResponderEliminarSim senhor! Assim mesmo é que é!
Pondo de parte os erros ortográficos (que na sua inteligentíssima maneira de ver, devem ser ignorados) abordou de forma directa o problema do estacionamento sobre os passeios, criticando a falta de civismo dos condutores e denunciando todos os malefícios causados por tais atitudes.
Ficamos todos bastante bem informados! Parabéns!
Anónimo das 15.05, três perguntas para ti:
ResponderEliminar1 - E que contribuição deste tu para a discussão?
2 - Tens procuração do Zezinho para o defenderes?
3 - Se o blog "já deu o que tinha a dar", porque é que continuas a cá aparecer?
Sobre o tema do estacionamento, gostaria de fazer o meu comentário dizendo que concordo com o que escrevem.
ResponderEliminarTenho um bébé, e passear com ele em Lisboa é uma verdadeira gincana... Acabamos sempre no meio da estrada, entre o sobe passeio, desce passeio, causa imenso transtorno, só me apetece partir farois com o carrinho.
Acho graça que neste país, onde as pessoas andam sempre a dar sermões aos outros, sobre o civismo e o respeito e a responsabilidade, cheias de moral e bons costumes, mas muitas vezes são esses os menos cumpridores...
São regras básicas da convivencia em sociedade, estas do estacionamento e do carro, etc, mas nem nisso se pensa nos outros, desde que não os incomode a eles, estão-se nas tintas...
Olá a todos. Não é por nada, mas ofensivo é e ignorante também. Ou surdo. Primeio não vivo numa grande cidade em que atrapalhe a passagem de peões. Vivo numa aldeia numa rua quase sem movimento. Segundo, nunca estaciono em cima do passeio. O que disse foi que para entrar na minha garagem, ora usava o meu acesso ou, se estivesse trancado por um carro de algum vizinho entrava pelo acesso do meu vizinho.
ResponderEliminarSó se o meu carro voasse é que poderia entrar na garagem sem passar pelo passeio, mas como isso ainda não é possivel... Acho que no mínimo deveria ouvir de novo o que disse e depois ficar-lhe-ia bem um pedido de desculpas. Assinado: a "Dra"
Revendo o vídeo, é verdade que Clara de Sousa refere, o "acesso" e não o "passeio" mas no mesmo vídeo no minuto 4,37 também afirma que "...isto é espaço público, é da Câmara!". Logo, o estacionamento barrando as entradas uns aos outros (parece ser usual por ali) é ilegal, assim como a destruição do piso (a não ser que os buracos na calçada tenham sido feitos antecipadamente para efeito do programa).
ResponderEliminarClaro que merece um pedido de desculpas da minha parte por eu ter confundido "acesso" com "passeio" e louvo a sua atitude ao querer esclarecer a situação. Digamos que, não foi só a "Dra" a ser "apanhada"!
«Mas a Clara de Sousa é uma figura pública que afirma que nunca estaciona o carro em cima do passeio.»
ResponderEliminarEntão e será que a Clara quer um daqueles autocolantes do M. Negreiros: «EU NUNCA ESTACIONO NOS PASSEIOS!»?
Caro Faísca. A lei é muito clara. Quando construímos uma moradia somos obrigados a dar parte do nosso terreno para se fazer o passeio e também responsáveis por calcetá-lo (no caso fui eu a pagar a colocação da calçada o que há uma década já foi uma nota preta porque é um acesso bastantes grande, não é um passeio de meio metro como pôde ver pelas imagens). Depois disso, a câmara fiscaliza se está tudo em ordem, dá o ok e passa para ela própria a responsabilidade futura da manutenção uma vez que o espaço torna-se público. Ou seja, todos nós andamos a pé nos passeios uns dos outros, ninguém nos proíbe de o fazermos. Sobre o estacionamento, obviamente que a lei diz que nenhum carro, mesmo em espaço público, pode barrar o acesso rodoviário a uma garagem, mas o espaço continua a ser público e é à câmara que compete arranjar a calçada sempre que ela está danificada. Eu de facto não estaciono sobre os passeios. Acho uma falta de respeito sobretudo para pessoas com problemas de mobilidade que muitas vezes se colocam em perigo para contornar obstáculos. Mas também fico muito triste quando vejo passeios pequenos que não permitem a passagem de uma cadeira de rodas, só porque a câmara decide plantar árvores no meio do passeio. A sensibilização para este problema deve ser feita obviamente junto dos cidadãos, mas também junto das entidades oficiais. Na minha rua como disse isso não é um problema. Quase não há trânsito, é uma rua muito tranquila, e com muito espaço... mas se nos afastarmos um pouco mais para o centro o estacionamento é verdadeiramente selvagem. Infelizmente é cada um por si e ainda temos um longo trabalho pela frente na formação de cidadãos civicamente conscientes e responsáveis.
ResponderEliminarPouco tempo após a comunicação de Clara de Sousa, de 13 de Outubro de 2010 15:48, o PL fez uma actualização ao post inicial, que, por lapso, não se fez referencia aqui nos comentários.
ResponderEliminarPL, ali no esclarecimento há um erro:
ResponderEliminar"Com a publicação desta carta do leitor pertendiamos"