Um dos passeios foi protegido com pilaretes, enquanto o outro é usado como fonte de receita de quem se lembra de, uma vez por outra, ir lá multar. E não passa por essas cabecinhas a ideia de usar - ao menos! - o dinheiro das coimas para colocar uma dúzia de pilaretes onde fazem falta e já deviam estar há muito tempo.
A foto de baixo (que, nesse aspecto, não adianta nada de novo) está aqui, apenas, devido ao texto que se pode ler nos cartazes amarelos - onde, ao que parece, se fala de amor pela cidade. Se a ideia era essa, então fizeram muito bem em escrever a palavra-chave de pernas para o ar...
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A foto de baixo (que, nesse aspecto, não adianta nada de novo) está aqui, apenas, devido ao texto que se pode ler nos cartazes amarelos - onde, ao que parece, se fala de amor pela cidade. Se a ideia era essa, então fizeram muito bem em escrever a palavra-chave de pernas para o ar...
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Pode, eventualmente, discutir-se se deve haver pilaretes numa determinada zona - ou não.
ResponderEliminarNo entanto, uma vez que seja decidido colocá-los, há que tem em conta duas coisas:
Colocá-los com critério (e não arbitrariamente, como aqui se vê), e mantê-los em condições (refiro-me à infinidade de pilaretes derrubados / desaparecidos).
É frequente ouvir-se a expressão «caça à multa», normalmente empregada por quem quer fazer o que lhe apetece (não respeitando as mínimas regras) e depois protesta contra as consequências (quando elas são sob a forma de multa).
ResponderEliminarMas, aqui, parece haver mesmo uma caça à multa, pois quem colocou os pilaretes de um lado podia (e devia) tê-los colocado também do outro.
Assim, deu um "sinal" de que do lado não protegido haverá a tolerância do costume, mas de vez em quando passam os "multadores" e actuam.
Não parece muito sério, mas o essencial a reter é que essa gente mostra claramente que não está interessada em resolver o problema dos peões.
O que diz o cartaz é »Lisboa aos seus amores», e quais são os seus amores dos lisboetas?
ResponderEliminarE por baixo, em letras menores, lê-se «Os infinitos modos de amar uma cidade».
ResponderEliminarPelo que se vê, é isso que fazem muitas autarquias (Juntas de Freguesia e CML), bem acompanhados por muitos 'lisboetas'...
A cidade tem uma completa falta de amor-próprio, e está entregue a quem não a ama (moradores, passantes, autarcas). Veja-se que a população flutuante (a que entra de manhã e sai à noite) é muito maior do que a residente.