Segundo o criminologista Maurice CUSSON, o «conjunto de meios implementados pelos membros de uma sociedade com o objectivo específico de conter ou reduzir o número e a gravidade dos delitos» denominam-se por «controlo social». Este criminólogo classifica os controlos sociais em: públicos ou privados; preventivos ou retributivos (sendo que, para CUSSON, «prevenção do crime» consubstancia-se nas intervenções não penais, e a «retribuição do crime», esta sim, representa a acção punitiva estadual); os controlos sociais podem ainda ser coercivos, quando impliquem o uso da força, ou persuasivos, quando exerçam uma acção moral.
CUSSON distingue três linhas de defesa contra a delinquência (seja ela criminal ou meramente contra-ordenacional), uma primeira composta por «controlos sociais informais», que se consubstanciam na acção da família e do meio social; uma segunda linha de defesa, a «prevenção situacional», que assenta nas medidas não penais de protecção dos bens e das pessoas; e uma terceira linha de protecção, que o autor chama de «sanção penal» e que se materializa no «arsenal das sanções penais impostas e executadas pela força pública».
Fonte: CUSSON, Maurice. Criminologia¸ Cruz Quebrada, Editorial Noticias, 2006, p. 195 e ss
Travessa José António Pereira (perpendicular à Rua das Janelas Verdes, Lisboa): antes & depois.
Fotos cedidas por um leitor
da noite para o dia, parece a diferença entre o 1º e o 3º mundo.
ResponderEliminarGostaria de saber quanto dinheiro custou, custa e custará ao país as centenas de milhar de pilaretes que se têm que colocar para disfarçar a falta de civismo de tanta gente que se calhar depois no café se põe a queixar dos "gatunos dos políticos", dos "subsidiodependentes" e outros que tais que "custam muito dinheiro ao país".
ResponderEliminar...sim, e porque não pedir contas a esses 48-EP-62 pelo estado em que deixam os passeios?
ResponderEliminarConcordo com o Nuno:
ResponderEliminarPorque razão tenho que ser eu a pagar essa «prevenção situacional»?
…quando já pago os passeios, os arranjos nos passeios, as estradas e auto-estradas que pouco utilizo?
Porque não canalizar o montante das coimas (aquelas que não são aplicadas) para pagar a instalação de inibidores?
L.
Vcs são só contradições:
ResponderEliminarQuerem os pilaretes...
Já não querem os pilaretes...
Afinal querem os pilaretes, mas não os querem pagar...
Decidam-se!!!!
Não há contradições caro anónimo, a ordem de prioridades (sem trocadilho) é a seguinte:
ResponderEliminar1. Queremos o civismo básico em que as pessoas não estacionam nos passeios, pilaretes seriam inúteis
2. Não havendo o primeiro conformamo-nos com os pilaretes até vierem dias melhores
3. Queremos que sejam os condutores infractores a pagar pela falta de civismo