Viagem de Metro: O vice-primeiro ministro do Reino Unido Nick Clegg recusa o uso do seu carro oficial e apanha o metro de Londres para a estação de Kings Cross, enquanto isso a sua mulher Miriam Gonzales espera na estação de comboio lado a lado de outros trabalhadores pendulares.
in Mail Online, 24/05/10
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Adenda: Artigo no Diário de Notícias de hoje sobre o mesmo executivo: Governo de coligação quer altos funcionários públicos a andar de transportes como os outros cidadãos.
Obrigado Rui.
Não vejo o interesse desta notícia com os passeios livres....
ResponderEliminarOra pense lá um bocadinho...vá lá, 1,2,3... chegou lá?
ResponderEliminarUma curiosa colecção de exemplos-exemplares pode ser apreciada [aqui].
ResponderEliminarOra, vou pensar (embora não seja o anónimo das 17:46)... 1,2,3... NÃO, não cheguei lá!
ResponderEliminarTalvez porque NÃO GOSTE de andar de transportes públicos e, em contrapartida, uso muito o carro e ANDO MUITO A PÉ!
Mas para muita malta aqui o andar de carro é crime de lesa-majestade, independente de se estacionar ou não nos passeios.
Anónimo das 19:55 apesar de não fazer ideia o que motivou a publicação deste post é de facto ver onde se quer chegar, e nenhuma das hipóteses demoniza o uso responsável do automóvel: a) A importância do exemplo dos líderes e instituições para o bom funcionamento de uma sociedade - neste blog é frequente encontrarmos o contrário; b) A necessidade de muitos (não todos) usarem o transporte público para que as cidades possam aguentar fisicamente as pressões de estacionamento - encontramos neste blog muitas vezes a desculpa que se estaciona o carro no passeio porque não há alternativas.
ResponderEliminarSe os nossos políticos continuarem a dar o sinal que o uso do transporte público não é para eles, haverá sempre uma fracção significativa da sociedade a pensar o mesmo e como é impossível acomodar todos os carros nos lugares disponíveis parece-me óbvio onde é que eles vão parar - porque para muitos, não ter lugar perto do destino é justificação para os colocar no passeio!
AM
Ao anónimo das 18:35... 3,2,1... pois, continuo sem chegar lá. O facto de andar de transporte público não tem a ver com o tema deste blog (passeio livre) até porque há pessoas (como eu) que andam a pé, e quando andam de carro, estacionam em parques PAGOS, e nunca em cima do passeio. Que me diga que esta notícia pode contribuir para um Portugal melhor, ao dar o exemplo, até aí percebo, mas com a "libertação" do passeio não tem a ver. Quem é que lhe diz que o vice-primeiro ministro do Reino Unido e a sua mulher Miriam Gonzales estacionam em cima do passeio? Esta notícia seria mais para dar o exemplo de que não é preciso fazer gastos como se tem feito no nosso governo, e que se EU e muitas outras pessoas podem andar de transportes publicos, então os senhores que têm cargos publicos também o deviam fazer, em vez de andar em carros topo de gama.
ResponderEliminarAgora vá lá para o seu cantinho reflectir sff...
Continuando o post anterior, até digo mais... para muitos dos que mandam vir neste blog, segundo me parece, se a viatura estiver devidamente estacionada, dentro dos limites para ela reservada, sem estar a ocupar o passio, não causa nenhum motivo de discórdia, nem discussão entre os senhores. Por isso volto a dizer que não vejo relevância entre a noticia e este blog.
ResponderEliminar"Ah e tal, são menos carros na estrada"... OK, mas que eu saiba, este blog não se intitula "Menos carros nas estradas", mas sim "Passeio Livre".
tb não percebo a relação com o passeio livre...
ResponderEliminarEnquanto não andarem mais pessoas em transporte público e não houver uma cultura de exemplo e responsabilidade, haverá carros sobre o passeio. Este post tem tudo a ver com o Passeio Livre.
ResponderEliminarPodemos acordar em discordar. :-)
quem anda de transportes publico não tem de se preocupar com o estacionamento!
ResponderEliminarQuem anda de carro tem de se preocupar com o estacionamento!
é uma solução para não terem que se preocupar com certos pormenores! é assim tão difícil de chegar lá?!
Há aqui um anónimo que tem um problema de agressividade por resolver.
ResponderEliminarNão é uma questão de compreensão; é uma questão de concordância: nem todos que são contra os estacionamento selvagem são a favor dos meios de transporte sustentáveis.
«é assim tão difícil de chegar lá?!»
É impossível conseguir o pleno estacionamento enquanto não alterarmos o nosso comportamento de viagem. Dizendo de outra forma: se não formos a favor dos meios sustentáveis é fisicamente impossível ambicionar estacionamento fora dos passeios.
ResponderEliminar123... aos que "são contra os estacionamento selvagem (e não) são a favor dos meios de transporte sustentáveis"
ResponderEliminarboa sorte a lidar com o estacionamento selvagem com os milhões de automóveis que existem por Portugal, que tentam todos os dias invadir os passeios, passadeiras e tudo o que seja "estacionamento selvagem"!!!
anónimo de 25 de Maio de 2010 18:49
123... e vamos lá tentar outra vez. Como diria o meu instrutor de condução: "É tudo uma questão de civismo...", e mais uma vez realço que, não é por andar de transportes publicos que os passeios vão deixar de ter carros, até porque, como se tem visto bastante neste blog, há zonas em que há parqueamento gratuito, mas certos automobilistas teimam em deixar a viatura o mais perto de casa, ou trabalho. É uma questão de MENTALIDADE. Mesmo se 90% das pessoas andarem de transportes publicos, garanto-vos que das restantes 10%, haverá sempre alguém a estacionar em cima do passeio. Já é uma questão de hábito, como o de mandar a beata do cigarro para o chão após o "esfumaçar".
ResponderEliminarTransportes publicos? Ajudam, mas não resolvem. Como também já se viu noutras cidades europeias, não é o transporte publico que soluciona, mas sim a criação de zonas pedonais e vias destinadas a velocípedes. O que é preciso é substituir o motor pelas pernas.
E com isto tudo, volto a dizer: Não vejo a significância desta notícia com o "Passeio Livre".
"nem todos que são contra os estacionamento selvagem são a favor dos meios de transporte sustentáveis."
ResponderEliminarNão percebi esta. Existe alguém que seja contra os meios de transporte sustentáveis?!
Uma coisa é não querer/não gostar de os usar (e isso dava para outra conversa, porque as pessoas que nunca utilizam os transportes colectivos são aquelas que dizem piores deles, os seus utilizadores na maioria dos casos estão satisfeitos com o serviço, o que dá bem para ver a percepção errada que as pessoas que não os utilizam têm da sua forma de funcionamento), mas agora dizer que estão contra?! Acham então que não deviam existir?! Só devia então existir transporte individual?!
Pegando no exemplo de Lisboa, como faziam para transportar o mais de um milhão de viagens realizadas em transportes colectivos diariamente?! (o número é um bocado a olho, mas tendo em conta que só o Metro transporta mais de meio milhão de passageiros diariamente, se o total - somando Carris, CP, Fertagus, barcos e todos os operadores privados rodoviários - não passar o um milhão de viagens não deverá andar muito longe)
JMN
P.S.: Também acho este artigo um bocado deslocado do tema do blogue (embora compreenda porque é que aqui está), mas é a tal coisa, o blogue não é meu, por isso os seus donos têm todo o direito de o colocar (e quem não gosta tem bom remédio: não lê).
Ao anónimo das 00:27, devo-lhe dizer que está errado no que diz. Se as pessoas estiverem dispostas a estacionar nos devidos lugares para o efeito e não se importarem de andar um pouco (ás vezes nem 100 metros), garanto-lhe que há estacionamento para todos. Se em vez do maço de tabaco (julgo andar perto dos 4 euros) usarem a mesma quantia para estacionar, livram-se de dois males com uma cajadada.
ResponderEliminar"É uma questão de MENTALIDADE."
ResponderEliminarSim é, mas essa mentalidade só é «mostrada ao público» porque as autoridades o permitem... se a permissividade policial que abunda neste país não existisse por muitos pouco-civilizados que alguns condutores fossem lixavam-se bem porque levavam logo bom a bela da multa (ou bloqueador, ou reboque, conforme se aplicasse um ou outro).
Assim, podem dar asas a todo o seu terceiro-mundo sem serem incomodados.
A quem continua a não perceber a correlação entre o uso dos transportes públicos e o estacionamento nos passeios - peço que imaginem um dia em que todos os que vêm trabalhar para Lisboa não usem o Transporte Público mas sim um carro. Se pensarem que é possível estacionar de forma legal na cidade nestas circunstância é porque não fizeram as contas. Da mesma forma imaginem que no dia a seguir todos essa pessoas chegassem a Lisboa em Transportes Públicos - aposto que o número de carros sobre o passeio reduzia consideravelmente.
ResponderEliminarIgnoraram completamente o argumento da importância do exemplo por parte de figuras públicas e institucionais que sendo um tema recorrente neste blog torna esta notícia muito relevante e pertinente - bastaria aliás só esta última razão.
Tenho que concordar que, para o objectivo do site: manter os passeios livres e transitáveis, não vejo qual o interesse do post (apesar de concordar)
ResponderEliminarAo Anónimo das 23:13.... estou a imaginar um dia em que as pessoas que entram em Lisboa vêm de transportes publicos. Fixe, Lisboa com menos carros. Mas... espera... o que é isto?? Os que cá moram decidiram ir de carro para o trabalho... e aquele ali, apesar de ter BASTANTES espaços de estacionamento livre, decidiu estacionar mesmo à porta de casa, em cima do passeio....
ResponderEliminarOh pá!!! Ora Bolas.... afinal não é uma questão de números.... mas de respeito pelos outros.
"...se no dia a seguir todos essa pessoas chegassem a Lisboa em Transportes Públicos - aposto que o número de carros sobre o passeio reduzia consideravelmente."... Como o Sr. diz e bem, reduzia consideravelmente, mas eu acrescento: "...mas não desaparecia".
Se o Sr. colocar na rua, um painel com um botão vermelho gigante a dizer "Não pressionar", quanto quer apostar que muitas pessoas que passassem ali o iam pressionar? Da mesma forma, quanto mais disser que não podem estacionar no passeio, mais irão estacionar. O fruto proibido é sempre o mais apetecido.
""...se no dia a seguir todos essa pessoas chegassem a Lisboa em Transportes Públicos - aposto que o número de carros sobre o passeio reduzia consideravelmente."... Como o Sr. diz e bem, reduzia consideravelmente, mas eu acrescento: "...mas não desaparecia"."
ResponderEliminarConcordo, o meu argumento é que o post está *relacionado* com a temática. Não faço ideia porque é que os autores do blog decidiram publicar o post, mas nada indica que pensem que andar em TP resolve o problema.
Maxwell, talvez seja a história deste povo: percebe A e percebe B. Mas tem dificuldade em relacionar as coisas.
respondendo ao JNM que diz que as pessoas estão satisfeitas com os transportes publicos..é obvio que nao é um utilizador dos mesmos...falando essencialmente nos autocarros ( porque será que os unicos que conseguem andar a tempo e horas eficientemente sao os que tem vias unicamente destinadas a si, e.g.: linhas ferreas subterraneas e nao só, excepto o electrico; e o rio?)...tirando as zonas em que eles nao conseguem circular por todos os carros estacionados em segunda, terceira, ou mais filas, ha ainda os atrasados mentais que circulam na faixa do bus ( um bom exemplo em londres onde a faixa bus é dedicada aos transportes publicos, motociclos, e bicicletas onde nao há ciclovia), mais os atrasados que se metem no caminho do electrico estacionados, parados incluindo taxis, que nao se consegue desviar do seu caminho...( seria talvez para a criaçao dum blog "estrada livre" este comentario...), atrasando a vida a toda gente que neles circula, levando a que os que de facto recorrem aos transportes publicos como alternativa deixem de o fazer e comecem de novo a dirigerem-se de carro para a cidade cirando mais confusao..nas estradas e nos passeios... por isso penso que este topico tem todo o direito de tar aqui por todo o ciclo "mobilidade na cidade" que todas as questoes levantam...
ResponderEliminare as ciclovias lisboetas..que dizer delas..quando sao criadas para utilizadores ocasionais e de fim de semana(nada contra), temos sitios em que o ciclista é obrigado a desmontar a bicileta e a leva-la a pé, atrasando o seu percurso; ou ainda obrigando-o a dar voltas desnecessarias perdendo tempo tambem a chegar ao seu destino... por exemplo, eu se for de belem ao cais do sodre de ciclovia sou capaz de demorar 40 minutos..se for pela estrada, demoro 20..nas idas e vindas do trabalho faz muita diferença.., principalmente quando conjugado com transportes publicos. o transito é lisboa é caotico, o ordenamento é deficiente, levando os carros a fugir para os passeios, mesmo quando nao o necessitam, a mentalidade é tacanha, o ritmo de vida é rapido e agressivo, levando a que maior parte das pessoas nao se importe ou reaja agressivamente a quem aponta o dedo..o povinho erra e ainda pensa que tem razao.. uma ultima nota para terminar.. quando de facto utilizo a ciclovia que vai de belem ao cais do sodre, tenho que me constantemente desviar para o PASSEIO porque quem vai fazer jogging tem medo de gastar as solas na calçada e gosta de correr na ciclovia, aos tios gostam de ir a conversar na ciclovia, talvez por ser nova, tem que pisar, ou outras situaçoes do genero, quando o passeio ao lado tem a largura de 2 carros e a ciclovia nem de um tem...abraços a todas e votos de uma boa consciencia e civismo!