À boa maneira portuguesa, ouvi o condutor de outra carrinha, que até estava em segunda fila a fazer descarga, a perguntar a ele: "Safaste-te?". Por sinal, o mesmo condutor que ontem tinha ocupado todo o passeio. Pelo menos a carrinha é a mesma.»
Contribuição de um leitor.
Meus caros, a preocupação do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o sr. Costa, não é a TOLERÂNCIA ZERO que ele prometeu há dois anos; não é erradicar o estacionamento selvagem das ruas de Lisboa. A grande preocupação do sr. Costa, para bem de todos nós, é limpar as pastilhas elástticas dos passeios do Rossio! Se isto não fosse tão dramático, dava para virar anedota e rir um bocado com tanta estupidez, mas o sr. Costa, além de se preocupar na limpeza das pastilhas elásticas dos passeios do Rossio e não se preocupar que os peões andem pelas estradas e ruas, que o Código da Estrada não seja cumprido (rasguem-no e deitem-no para a estrumeira), que existam cidadãos de segunda que cumprem as leis e pagam impostos e que existam cidadãos de primeira que cagam nas leis e nos impostos, gozam com quem tinha obrigação de fazer cumprir as leis (e são pagos por todos nós) e safam-se das coimas estipulados por estacionamento indevido, então chegámos ao ponto zero da existência cívica e civilizacional, de uma total impunidade, de uma total desresponsabilização pelos direitos de cada cidadão! Não exijam só deveres! Quem paga impostos na hora, quem trabalha e cumpre as leis do País, tem o pleno direito de EXIGIR do responsável da edilidade maior competência para RESOLVER os problemas do município! E aqui fica a tal notícia hilariante sobre as pastilhas dos passeios do Rossio (não foi publicada a 1 de Abril...)
ResponderEliminarA Câmara Municipal de Lisboa inicia este mês um projecto "a título experimental" de limpeza de pastilhas elásticas nos passeios do Rossio, com o objectivo de eliminar "na totalidade" a presença de pastilhas no pavimento.
A remoção das pastilhas, informa a autarquia, foi adjudicada a uma firma da especialidade, "por um período de seis meses", iniciado a 01 de abril, incidindo a "intervenção prioritária" nas "zonas nobres da cidade, nas áreas de concentração de comércio e restauração e na proximidade de escolas e serviços públicos".
A tecnologia do equipamento a utilizar assenta em vapor seco a baixa pressão e elevada temperatura que, "aliada a métodos de limpeza específicos", possibilita "elevados padrões de limpeza, reduzidos custos de mão de obra e produtos químicos", eliminando na totalidade a presença das pastilhas no pavimento.
O problema das pastilhas elásticas nos passeios de grandes centros urbanos tem sido combatido em diversas cidades europeias.
Em Londres, no Reino Unido, a empresa Go-Gum Limited dedicada-se "ao desenvolvimento de soluções inovadoras e ambientalmente sensíveis aos muitos problemas tanto de poluição urbana e rural", descrevendo a empresa como prioritário o combate às pastilhas elásticas nos solos londrinos.
A máquina utilizada pela empresa para remover as pastilhas remove as mesmas "com eficácia e eficiência, deixando apenas uma superfície ligeiramente húmida" no solo, de acordo com a Go-Gum Limited.
"Preso à pastilha? Prenda-se a nós" é, por sua vez, o 'slogan' da Gum Clear, também dedicada ao combate aos resíduos de mascar.
"As pastilhas elásticas tornaram-se um dos problemas ambientais da década passada com maior crescimento. Escolas, faculdades, centros comerciais e espaços públicos que custaram milhões têm sido minados com pisadelas [das pessoas] em pastilhas elásticas", sustentam os responsáveis da companhia na sua página Internet.
Jornal Destak online
05 | 04 | 2010 17.07H
Destak/Lusa | destak@destak.pt
ah ah ah! grande Tó Costa!
ResponderEliminarAs fotos já são antigas (a de cima foi publicada em 20 Set 09 no «Carmo e a Trindade»), e a de baixo foi tirada numa altura em que, ali, ainda não havia pilaretes.
ResponderEliminarMas há que salientar o seguinte:
1 - Na de cima: a multa acabou por não ser aplicada, pois apareceu "a tempo" o condutor da camioneta, como ali sempre sucede.
2 - Na de baixo: os pilaretes que, mais tarde, vieram a ser colocados foram postos de tal forma que não impedem o acesso ao passeio (!!), pelo que é possível ver camionetas na mesma situação da que se vê na foto.
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Em resumo: Por um qualquer motivo "estranho" (mas que nada tem de misterioso para quem conhece a zona), a Rua Frei Amador Arrais (que liga a Av. de Roma ao Bairro de S. Miguel) é um território sem lei, de onde a P. Municipal e a EMEL fogem como o Diabo da Cruz.
Também é interessante saber-se que estas camionetas que abastecem o talho destruíram já o passeio por várias vezes (incluindo o derrube de 1 pilarete que nunca mais foi reposto) e uma tampa de uma caixa da EPAL, no chão (que esteve 15 dias por reparar).
ResponderEliminarE é também curioso saber-se que, na Av. Óscar Monteiro Torres (não muito longe dali, e bem perto da AML) há um outro estabelecimento da mesma empresa de talhos onde sucede o mesmo: as camionetes estacionam em cima do passeio, onde estão o tempo que querem e lhes apetece.
Também aí a EMEL e a PM nada fazem.