Uma iniciativa (10:10 - Cortar 10% de emissões ao longo de 2010) está a dar os primeiros passos em Portugal e a acumular os primeiros participantes, inspirada num projecto britânico que está a dar que falar.
No último post interroga - precisas mesmo de levar o carro?
Mais um ataque da brigada anti-carro.
ResponderEliminarAfinal este blog é por causa dos carros nos passeios ou simplesmente por causa dos carros?
Pois, pois, uma coisa leva à outra, blá blá blá...
Mas que raio é que as emissões de gases têm a ver com o «diminuto espaço constantemente usurpado por veículos estacionados ilegalmente. Passeios totalmente ocupados, passadeiras bloqueadas e logradouros totalmente rodeados de carros estacionados impedem a passagem dos peões. Até carros a circular nos passeios são situações relativamente banais»?
Ou vão querer colar o AUTOCOLANTE (sim aquele que muita gente se esquece por aqui) nos carros com base nas emissões de escape?
O que pretendem afinal com estes fundamentalismos?
Sabem, a ACA-M, a MC, etc, é mesmo aqui ao lado.
Resposta à pergunta:
Sim preciso! Experimentem lá levar três crianças às escolas de bicicleta, nesta porcaria de cidade que não tem uma rede de transportes escolares, e depois aproveitem para ir ao super-mercado de autocarro buscar as necessidades de um agregado familiar de 5 pessoas (e não, não estaciono nos passeios, mas parece que isso aqui deixou de ser relevante).
Ando de carro, gosto de carros, não pretendo prescindir deles e… colo autocolantes do PL – realmente devo sofrer de alguma esquizofrenia grave!
Caro AAnónimo, de facto está a sofrer de alguma esquizofrenia grave e um profundo sentimento de perseguição. O post não o condena por levar os filhos para a escola só encoraja a fazer uma pergunta antes de usar o carro. Como pode rapidamente perceber se mais pessoas pensassem nessa pergunta antes de fazer algumas, repito algumas viagens haveria naturalmente menos carros no passeio. Não escrevo neste blog mas parece-me que o AAnónimo nas últimas tem revelado uma visão algo estreita deste problema.
ResponderEliminarHahah o Aanónimo anda com a mania da perseguição!
ResponderEliminarDesde quando encorajar a fazer uma pergunta, que de facto pode melhorar bastante o excesso de carros e a tentação de usar o passeio, é um post fundamentalista anti-carro?!
Não seja fundamentalista, homem! Leve os seus filhos
à vontade à escola. Se fizer a tal pergunta durante uns segundos também não lhe fará mal nenhum!
Realmente, que grande tótó!
ResponderEliminarDeve ser um trol inventado pelos autores do blog só para provocar a discussão... next!
ResponderEliminarSó faltava cá mesmo o parco em inteligência!
ResponderEliminarLembram-se do post «carros eléctricos» (aquele que foi misteriosamente apagado)?
ResponderEliminarOu será mesmo excesso de colesterol?
Já percebi é mesmo um trol dos tipos...
ResponderEliminarÉ óbvio que o post indica um outro que está relacionado com carros no passeio e até aponta para este blog:
ResponderEliminar...
3) Se a alternativa de transportes não te serve para esse percurso, pergunta a ti próprio se no destino terás lugar para estacionar e quanto pagarás por isso.
O tempo da viagem por carro inclui a procura de um lugar de estacionamento legal – chegar ao sítio e estacionar em cima do passeio ou passadeira prejudica em muito os peões (nos quais tu te incluis). Se, somando o tempo da viagem + tempo para procurar lugar autorizado para estacionar a opção do carro demorar quase tanto (ou mais) que a opção transportes públicos, pondera a opção dos transportes públicos. Ou, se nenhuma for aceitável, pensa num táxi.
...trol...
Sr. AAnónimo,
ResponderEliminarDeixe-se de ironia barata e vai ver que ninguém implicará consigo.
Isso é um «mais ou menos»?
ResponderEliminarPrecisar não precisava, mas não era a mesma coisa!
ResponderEliminarAfinal quem parece ser mesmo parco em inteligência é o próprio AAnónimo!
ResponderEliminarVá-se lá perceber este blog...
ResponderEliminarEstamos em Portugal, não é para perceber!
ResponderEliminarEu posso tentar esclarecer:
ResponderEliminarExistem dois tipos de visitantes deste blog: os «ressabiados» que levaram algures com um belo autocolante no seu vidro, fruto das suas muitas actividades cívicas; e aqueles que simpatizam com a causa que este blog pretende defender – os passeios livres!
De entre este ultimo, podemos distinguir 3 subgrupos:
Aqueles que utilizam o automóvel diariamente mas que, ainda assim, sentem-se incomodados com o estacionamento nos passeios;
Aqueles que, não descartando o uso do carro, optam por meios de transporte alternativos (ia dizer sustentáveis);
E há ainda aqueles que simplesmente abominam o automóvel.
Logicamente, na boa esteira kantiana do que é ser-se humanos, todos pretendem que a sua visão do problema se torne em máxima universal, ou não seria esta a história da humanidade.
Abraços e beijinhos
Quem tiver dois dedos de testa perceberá que estes temas se tocam, ou acham que resolver o estacionamento não é a mesma coisa que reduzir o nº de carros a circular (pelo menos nas grande cidades!).
ResponderEliminarSe observarem cidades sem problemas destes, em quase todas elas há efectivamente muito menos carros (estacionados e a circular).
...e a quem não tiver, simplesmente se pede que não estacionem nos passeios e/ou passadeiras!
ResponderEliminarNão é preciso o Kant nem as visões do mundo para perceber este post: basta ter bom senso para perceber que só se está a encorajar a quem usa carro a fazer uma pergunta perfeitamente razoável. Quem cheirar fundamentalismo aqui é, ele próprio, um fundamentalista entrincheirado nos seus próprios hábitos.
ResponderEliminar"Experimentem lá levar três crianças às escolas de bicicleta, nesta porcaria de cidade que não tem uma rede de transportes escolares"
ResponderEliminarSe vai levar as crianças à escola, porque precisa de uma rede de transportes escolares? Será que a rede de transportes convencional não serve ou foi apenas uma justificação para ir de carro?
Não me lembro de haver uma rede de transportes escolares quando eu era miúdo e isso já foi há 30 anos, no entanto os meus pais levavam-me de transportes. O mesmo faço eu agora 30 anos depois, ao levar o meu filho de transportes.
Pior do que ter "vícios", é passá-los para os nosso filhos. Basta ver hoje em dia qual é o miúdo que não ganha um carro do otário do papazinho quando faz 18 anos.
Ninguém disse que não podemos ir fazer compras de carro ou levar os filhos, mas faz-nos pensar se é realmente necessário usá-lo tanto como se vê hoje em dia. Deixou de ser comodidade para passar a dependência.
...deixem-me tentar advinhar: outra vez o «parco em inteligência»!
ResponderEliminarEsta foi fácil «...next!»
Mudando de assunto: O AAnónimo, mais conhecido como o fanático do autocolante, por vezes não deve ter reparado que não para de chover há mais de duas semanas. Para tristeza minha, já sei que com os vidros molhados é um desperdício de tempo e autocolante. Mais vale esperar pela primavera... aí sim, é que vai ser colar! :-)
ResponderEliminarObrigado... fico deveras emocionado com tão gratificante cumprimento, embora não seja original, visto que «fanáticos» já nos chamam muitos dos «ressabiados» autocolados que nos visitam.
ResponderEliminarQuanto à meteorologia, pode colar à vontade mesmo com chuva, nem precisa de tirar os papeis, pois eles agarram na mesma e é irrelevante se custam muito ou pouco a sair pois, como o PL já focou aqui enumeras vezes, a função social do autocolante não é punir o infractor…
Mas é claro que preciso!
ResponderEliminarDeves pensar que vivo do rendimento mínimo nacional.