Lisboa - Ciclistas subindo o Chiado
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As leis são o que são - e não o que alguns gostariam que fossem. Neste caso, o Código da Estrada é bem claro: as bicicletas só não são obrigadas a circular nas faixas-de-rodagem nos casos em que haja ciclovias. Caso contrário, qualquer dia serão os peões quem precisa de usar capacetes protectores!
Sou utilizador de Bicicletas, concordo plenamente!
ResponderEliminarPeões nos passeios, bicicletas nas estradas e carros nos museus!
ResponderEliminarMuito bem dito.
EliminarEu costumo utilizar os passeios quando ando de bicicleta, agora é preciso bom senso: a prioridade é sempre para o peão, e não posso andar a "puxar", se quiser queimar calorias tenho de ir pra estrada.
ResponderEliminar...a febra da foto é toda boa!
ResponderEliminarÉ um facto. As bicicletas n... Ver maisão devem circular nos passeios. As bicicletas são veículos e por isso deverão actuar como tal. O problema e que nas ruas e estradas portuguesas a lei da selva (only the strongs survive) ainda é uma triste realidade. O Código da Estrada, ao contrário dos seus equivalentes legais da generalidade dos países da UE descriminam e desprotegem o ciclista retirando-lhe a prioridade, impedindo a circulação a par e defendendo o princípio da "fluidez de tráfego" em lugar da "acalmia de tráfego" factor incontornável para a promoção de uma cultura de segurança rodoviária para todos os utentes da via pública (incluindo os peões).
ResponderEliminarPor isso circula esta petição que convido todos a assinar: http://www.peticao.com.pt/codigo-da-estrada-ciclistas-peoes
Parece que finalmente lembraram-se de rebocar um carro provavelmente mal estacionado:
ResponderEliminarhttp://web11.twitpic.com/img/80194004-eeaf1f27fe516164fcf8236ebbb1b6f1.4bb0bbe1-scaled.jpg
EU uso o passeio durante uns 100 metros, pois se continuar na estrada vou ter a uma rotunda inclinada que tem duas estradas de grande afluência (sendo uma delas uma circular), tendo que voltar depois para trás. Ou seja tenho que dar a rotunda toda por dentro a subir e depois ainda por cima não tenho prioridade.
ResponderEliminarEntão atravesso a rua no semáforo, com ela à mão, e depois ando em cima do passeio com calma. Todo o resto do percurso é na estrada. Concordo com o anónimo das 29 de Março de 2010 10:52
...e eu concordo com o das 10:54!
ResponderEliminareheheh
estão mal as 2 pessoas que circulam de bicicleta no passeio, bem como as 4/5 que circulam a pé na estrada. organizem-se pá...
ResponderEliminarQuem está nas rotundas(a motor ou não) tem sempre prioridade sobre todos os veículos que entram na rotunda!
ResponderEliminaro facto de andarem no passeio e depois voltarem para a estrada ainda é mais perigoso que andarem sempre na estrada! está tudo na vossa cabeça!!
A prioridade só se perde se «não» houver sinalização; ou seja quando for de aplicar a regra da «prioridade à direita» (que muita gente até se esquece que existe), ai a bicicleta mesmo que se apresente pela direita, não tem prioridade (a tal mentalidade retrógrada portuga); de resto, sempre que houver sinais de STOP, sinal de estrada com prioridade, etc, a bicicleta tem prioridade como todos os outros veículos.
ResponderEliminarPS: A «febra» não é assim «tão tão» boa como isso...
autuem essa gente! mas comecem primeiro pelos carros nos passeios, haja bom senso!
ResponderEliminareu ando de bicicleta pela cidade toa e nunca uso um passeio sequer. simplesmente não é preciso. não há que ter medo dos carros.
Engraçado como estes andam de capacete para se protegerem... e despresam a segurança dos outros!!!
ResponderEliminarTambém não exagerem...
ResponderEliminarConsegue-se andar perfeitamente de bicicleta no meio dos peões sem colocar em risco ninguém. É tudo uma questão de bom senso, se é um passeio com bastante trânsito pedonal, logicamente tenho que levar a bicicleta à mão. Na situação ilustrada dá perfeitamente para ir montado na bicicleta.
Anónimo das 13:45, a ideia que os ciclistas em regra são cautelosos não pode ser uma justificação. Os motoristas *em regra* também são cautelosos, o problema são precisamente os que não são cautelosos!
ResponderEliminarExistem muitos acidentes entre ciclistas e peões, a maior parte deles nunca saberemos deles. O seu argumento é igual aos automobilistas que por vezes usam os passeios, muitos também apelam ao bom-senso, o deles - "eu só estaciono quando não tenho alternativa, sou sempre cauteloso e deixo sempre um espacinho para os peões!" Veja o resultado final de tantas boas alminhas. :)
Nas situação ilustrada é perfeitamente seguro os ciclistas irem pela rua!
...sim, é capaz de ter razão – já rolei com ciclistas que se comportavam como verdadeiras bestas no meio dos peões.
ResponderEliminarEu quando referi que «é tudo uma questão de bom senso», refiro-me aquele «senso» que eu possuo; esqueço-me frequentemente que, por muito semelhantes que todos somos, temos todos grandes diferenças.
"Nas situação ilustrada é perfeitamente seguro os ciclistas irem pela rua!" E mesmo que não fosse, se queriam circular no passeio tiravam o rabinho do selim e iam com a bicicleta pela mão. Os passeios são para os peões, não têm que levar com tudo que as pessoas acham que podem lá pôr (carros, bicicletas, mupis, postes) só porque acham que «não faz mal», «é só um bocadinho», «deixei um espacinho», etc., etc., etc.
ResponderEliminarQuem nunca tiver pecado (nesta situação das bicicletas nos passeios) que atire a primeira pedra!
ResponderEliminarRica desculpa!
EliminarAo Sr do dia 1 de Abril, pelas 13:03... Pela sua lógica, até os peões deviam sair do passeio... retirar mupis e postes dos passeios??? colocá-los na estrada "portantos"... para depois virem os automobilistas reclamar e não sairmos da cepa torta. Eu, cá por mim, acho que deviam deixar de existir nos passeios "BESTAS" como o Sr.
ResponderEliminarCada um no seu galho. Por lei, as bicicletas são consideradas velocípedes sem motor, e devem circular nas estradas e não nos passeios. CORRECTO, dou-lhe 100% de razão, assim como para os automóveis, mas mupis e postes?? Haja bom senso. É devido a comentários como o seu que este Blog está a morrer.
De acordo. Há mupis e postes que deviam ser colocados de maneira a não estorvar a circulação do peão no passeio, mas daí até retirá-los por completo, discordo.
ResponderEliminarCá para mim a única besta é o sr. das 09:47 que nem ler sabe.
ResponderEliminarMas como eu sou simpático, e gosto sempre de ajudar os mais desfavorecidos intelectualmente eu explico-lhe: o que o anónimo ali de cima (a BESTA como você disse) está a dizer é que os passeios não podem levar com as coisas em cima só porque sim (passo a citar "só porque acham que «não faz mal», «é só um bocadinho», «deixei um espacinho», etc., etc., etc."), ao levar com as coisas em cima têm que ser com regra salvaguardando sempre os utilizadores dos passeios. E se não couberem lá postes e mupis, paciência, os postes cabem bem na estrada (milhares de exemplos existem por esse país fora), os mupis ficam reservados para sítios para onde cabem (também não são eles que tornam a situação financeira de uma Câmara sustentável)
Percebeu ou quer um desenho?! Agora vá lá tomar um leitinho para ver se se acalma que é por causa de pessoas assim estúpidas a ofender a torto e a direito que até mete nojo vir ler os comentários deste blogue.
Ao Sr das 10:07, obrigado pela explicação, mas não era necessário tanto esforço para repetir o que disse o outro senhor. Eu percebi o «Não faz mal» e etc... onde queria chegar era ao seguinte: Como referi anteriormente, os postes e mupis têm de ser colocados de maneira a não estorvar a circulação do peão, porque vejamos, se é para ter passeios totalmente livres, então porque razão alguns defendem o uso de pilaretes? Tais pilaretes não estorvam a um invisual, como é repetidamente alegado neste blog? E se é para colocar nas estradas, o problema é o mesmo. Estejam onde estiverem, tais postes, mupis, pilaretes e afins devem é ser colocados de forma a não estorvar a circulação pedonal. E mais, estava a criticar o Sr do «é só um bocadinho» e afins porque não é por aí que o problema se resolve. Acho que certos objectos podem ser colocados nos passeios, desde que com peso e medida, e sempre com pensamento no peão. Se reparar bem na frase do outro senhor, ele critica a colocação de kker coisa que não seja um peão nos passeios.
ResponderEliminarSe precisar de uma explicação mais extensa, não hesite....
Eu se eu, na minha bicicleta, atropelar um peão na ciclovia a 30km/h? De é quem a culpa?
ResponderEliminarCC
É do Chuck Norris.....
ResponderEliminarA solução jurídica pode não ser assim tão clara!
ResponderEliminarSe por um lado o artigo 503º do Código Civil estabelece uma responsabilidade pelo risco (INDEPENDENTE DE CULPA):
«Aquele que tiver a direcção efectiva de qualquer veículo de circulação terrestre e o utilizar no seu próprio interesse, ainda que por intermédio de comissário, responde pelos danos provenientes dos riscos próprios do veículo, mesmo que este não se encontre em circulação.»
Significa isto que, quem conduzir um veículo que possua algum tipo de risco (carro, bicicleta, patins, sapatos com rodinhas…), independentemente de haver ou não «culpa» (como seria o caso), responde pelo risco inerente a esse veículo.
Por outro lado, há porém uma regra de exclusão, no artigo 505º:
(Exclusão da responsabilidade)
«Sem prejuízo do disposto no artigo 570º, a responsabilidade fixada pelo nº 1 do artigo 503º só é excluída quando o acidente for imputável ao próprio lesado ou a terceiro, ou quando resulte de causa de força maior estranha ao funcionamento do veículo.»
Ou seja, tem sempre de se aferir caso a caso.
Citando um jurista de renome: «trata-se de saber se os danos verificados no acidente devem ser juridicamente considerados, não como um efeito do risco próprio do veículo, mas sim como uma consequência do facto praticado pela vítima ou terceiro». De qualquer maneira é aconselhável, a tds que andem de bicicleta, terem um seguro de responsabilidade civil.
JC, obrigada pelo esclarecimento. Eu tinha ideia de que a responsabilidade recaí sempre sobre aquele que tem a "arma" maior. Eu tenho tentado ter cuidado com as pessoas (e mais ainda quando vejo crianças!) na ciclovia Cais de Sodré-Belém. Mas há locais onde a mim me é quase impossível desviar. E garanto que há alturas em que preferia bem mais andar na estrada! Se fosse a fazer como vi em Hamburgo, passari o meu trajecto todo a buzinar furiosamente!
ResponderEliminarEspero que as bicicletas que andam nos passeios (acto que condeno) tenham em consideração que aquele não é o seu lugar e que devem dar sempre a prioridade ao peão!
Mas queria com este exemplo mostrar que se calhar há mais pessoas nas ciclovias que bicicletas nos passeios! Ou não?
CC
@Anónimo 8 de Abril de 2010 16:04
ResponderEliminarChuck Norris não tem culpa. Chuck Norris tem mérito!
Em Barcelona é permitido andar de bicicleta no passeio com um limite de velocidade imposto: penso que por volta dos 10 km/h, acho que é uma medida inteligente pois não compromete segurança dos peões e incentiva o uso da bicicleta.
ResponderEliminarCumrpimentos,
ciclista e colador de autocolantes
Não vejo mal em as biclas andarem nos passeios SEMPRE QUE NELES NÃO CIRCULEM PEÕES e não haja ciclovias alternativas.
ResponderEliminarComo ciclista convivo mal com os carros que já por 2 vezes me mandaram ao alcatrão (sempre culpa deles)
Vitor
Um ciclita atropelou um familiar meu no passeio e provocou-lhe uma fratura.
ResponderEliminarUm ciclista atropelou um familiar meu no passeio e provocou-lhe uma fratura.
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