«Passeio Livre» também tem a ver com isto...


Lisboa - Av. Almirante Reis, junto ao n.º 248
Esta manhã

17 comentários:

  1. E o estacionamento em cima dos passeios contribui para este lindo resultado... Começa por ser uma pedra a "querer soltar-se" e depois é como um cancro a alastrar... Mas não se preocupem, os nossos impostos pagam!...

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  2. Sim...

    Há dias, divulguei uma foto de um táxi em cima de um passeio semi-destruído, e ostentando um letreiro: «O Pai Paga!»

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  3. E "quem paga" se uma pessoa destas for atropelada?
    Neste caso, é manifesto que a culpa é do bebé...

    A gentinha responsável por estas vergonhas precisava de uns pedidos de indemnização "à americana"!

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  4. Eu acho que os cidadãos, devidamente organizados, deviam processar os responsáveis por estas situações.

    Desde uma valentíssima multa (com apreensão de carta, etc) a "quem faz", até um processo disciplinar a quem "deixa fazer".

    Vamos cair num tema que já tenho abordado:

    QUEM FISCALIZA a actividade daqueles que são pagos para reprimir situações destas?

    Onde estão os inspectores da EMEL, da PM e da DT da PSP?

    Esses fiscais e agentes funcionam em autogestão?

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  5. Agora também há uma outra novidade que é ciclistas andarem nos passeios e, pior ainda, como eu já vi, nas barbas da policia sem que estes movam uma palha.
    Se calhar sou eu que estou desactuializado e o código da estrada foi alterado sem que me tenha apercebido.

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  6. por falar em ciclistas, haviam de ver os comentários à noticia do atropelamento da Vanessa Fernandes...

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  7. Agora também há uma outra novidade que é os peões andarem nas ciclovias e, pior ainda, como eu já vi, nas barbas da policia sem que estes movam uma palha.
    Se calhar sou eu que estou desactualizado e o código da estrada foi alterado sem que me tenha apercebido.

    Com esta pequena brincadeira que não visa em nada ofender quem escreveu o post anterior só queria chamar a atenção que por exemplo no campo grande em lisboa, a ciclovia é utilizada por peões quando está assinalada o caminho ao lado para os mesmos. O que se torna um risco para os ciclistas e para os peões. Os ciclistas são por norma peões, tal como muitos automibilistas (alguns conseguem levar o carro para casa/trabalho e não fazem os minimos para peão), mas tiveram a coragem de colocarem de lado o carro e utilizarem a bicicleta para se deslocarem. Infelizmente a maior parte das vezes ainda têm que prender a bicicleta num poste em cima do passeio porque simplesmente não há local especifico para deixar a bicicleta (as semelhanças de falta de estacionamento com os carros só podem ser equiparadas por maldade). Quem se lembro de fazer as ciclovias esqueceu-se dos locais de estacionamento das bicicletas que nem têm que ser forçosamente no fim da cliclovia porque o percurso não acaba ai.
    Se há ciclistas que por vezes usam o passeio para circular, o que é profundamente errado, é porque são expulsos da estrada pelas atitudes dos automibilistas. É facil de entender que é muito mais agradavel pedalar no alcatrão do que na calçada portuguesa. Por norma todos os carros estacionados indevidamente, e não só os em cima do passeio, interferem com os ciclistas que tal como diz o código da estrada devem circular o mais junto à berma possivel.

    peão, ciclista e colador de autocolantes.

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  8. eu ando no passeio de bicicleta. especialmente com o meu filho. porquê? o civismo do automobilista português até me traz lágrimas aos olhos. um exemplo para todos.

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  9. Olha que engraçado, querem ver que há por aqui uns fundamentalistas da bicicleta que acham que os peões devem ser expulsos dos passeios para que eles possam circular sem serem incomodados pelos automobilistas.
    Parece que a falta de civismo dos automobilistas portugueses está a contagiar alguns ciclistas.

    "porquê?" ora vá mas é tratar-se. Só espero não o encontrar no meu caminho.

    Ele há cada um.

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  10. Voltando ao assunto que justificou este post (e outros semelhantes):

    «Os responsáveis (policiais e autárquicos, nomeadamente) que, por omissão, permitem estas situações não deverão ser punidos?

    Em caso de acidente (manifestamente provocado por incúria na repressão), não deverão ser responsabilizados os agentes e ficais que, podendo e devendo actuar o não fazem?

    No caso de acidentes graves, motivados por negligência grosseira, não deverão esses indivíduos ser expulsos e - até - criminalizados?»

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  11. Parece-me que o fundamentalista não é o anónimo que diz que anda de bicicleta no passeio com o filho, parece-me mais o outro... mas tudo bem, enquanto o fudamentalismo for só esse está tudo bem.

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  12. Alguma vez colocaram a possibilidade, de que a responsabilidade da falta de acção dos agentes fiscalizadores venha dos seus superiores? algumas (muitas) vezes até bastante superiores?
    Não estou a dizer que isso justifique ou minimize a gravidade da situação e que até em muitos casos seja mesmo falta de profissionalimo e responsabilidade do agente mas, os agentes são só pessoas(com familia) e sem grande poder de decisão ou nenhum... imaginem que é esse o vosso trabalho, que estiveram de patrulha a pé 8horas (ou 6h, que seja), que até apanharam uns quantos mal estacionados e em cima de passeios, chegam ao posto e o chefe conhece um dos infratores, e/ou recebe um telefonema de um mais acima ainda que conhece outro, a coisa vem na forma de pedido mas não vem com um se faz favor, faça lá o jeitinho nem um obrigado; é mais um subemtendido se não fizeres tás fu...
    O que é que faziam?
    Isto é mais uma questão politica do que policial...

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  13. E ALGUMA VEZ PENSARAM QUE NÃO DÁ PARA TUDO?
    SE FOSSEM VCS A MANDAR, PARA ONDE MANDAVAM OS AGENTES?
    E NO DIA A SEGUIR?
    E A SEGUIR?
    E O RESTO?
    SERÁ FÁCIL?

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  14. É uma cena recorrente.
    Pingo Doce da Av. Infante D. Henrique.
    Agente da PSP à porta, em serviço que suponho é dos tais gratificados.
    Tem estacionamento coberto para os clientes.
    No entanto, estes preferem estacionar em cima do passeio e na faixa bus que passa lá mesmo em frente.
    Mas o sr. agente, nas barbas de quem se cometem estas infracções, não está para se chatear e até convive alegremente com alguns clientes.

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  15. O anónimo que diz que sou mais fundamentalista que o outro que utiliza os passeios quando vai passear com o filho de bicicleta, por acaso já lhe aconteceu ir pelo passeio, aquele mais estreito, da rua 1º de Dezembro e aparecer-lhe pela frente um desses artistas das duas rodas pela frente a "dizer-lhe" que ele é que tem prioridade e que eu é que lhe tenho de dar passagem? Ou ver um tipo desses a fazer uma autêntica gincana no meio de dezenas de pessoas em frente ao Nicola? É claro que eu é que sou o terrorista fundamentalista:

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  16. O 'Público', ontem, dava destaque ao caso de um agente da PSP de Lisboa que tinha tido uma avaliação muito baixa por ter aplicado poucas multas. De facto, é imperdoável, pois - mais a mais na capital - não precisa de andar muito para encontrar infractores...
    Ora repare-se apenas os casos que se vêem [aqui].

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  17. Quer dizer: já não bastavam os automobilistas, agora também temos que apanhar com os ciclistas nos passeios?
    O que se segue? Autocarros e comboios nos passeios? Aviões?

    Eu sou as 3 coisas: peão, ciclista e automobilista e tenho a noção de que ninguém respeita ninguém. Os automobilistas julgam-se no direito de estacionar onde muito bem lhes apetece (2ª fila, passeios, passadeiras, tudo!); os ciclistas, pelos vistos, já foram contagiados e já começam a invadir os passeios, e os peões também não estão isentos de culpas porque aqui em Portimão na Zona Ribeirinha, construiram uma faixa dedicada aos ciclistas (bem assinalada com desenhos de bicicletas pintados na faixa) mas como a faixa tem um piso bem mais liso do que a calçada dedicada aos peões, estes fazem daquela faixa a sua preferida para os seus passeios em grupos. Resultado: qualquer ciclista que ali queira circular tem que andar a sair da faixa de 5 em 5 metros e se tocar a campainha da biciclieta, para alertões os peões invasores, ainda se arrisca a ser insultado ou a ficar com uma má recordação como eu já vi acontecer depois de uma acessa discussão entre um ciclista e um grupo de "turistas" do norte, que se sentiram incomodados com o som da campainha.

    Isto é uma questão de mentalidade, de educação e de civismo, que nós não temos. O peão que hoje reclama dos carros em cima dos passeios é o mesmo que amanhã vai estacionar o seu carro sobre um qualquer passeio com a desculpa de que é só por 2 minutinhos e que até teve a preocupação de deixar um espacinho para os peões passarem.

    Já dizia um general romano: "Para lá da Ibéria há um povo que não se governa nem se deixa governar".
    Triste sina a nossa!

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