Toma lá, dá cá!


Em 2007 e 2008 houve uma reconversão urbanística da praia de Santa Cruz em que se criaram zonas pedonais, alargaram-se passeios, revitalizou-se o centro e criaram-se dois parques de terra batida, um com 700 lugares e outro com 500.

Em 2009 são colocados estes pilaretes de forma rídicula para 'ganhar' mais 5 lugares de estacionamento. Note-se que o parque de 700 lugares fica a 200 metros do local.

Ao indagar um agente da GNR sobre se era legal estacionar ali ou não, respondeu-me o que eu já previa. Não é, pois para ser, só com marcação ou sinalização devida. Mas acrescenta:

"-São politiquices, sabe?"

Um exemplo do rídiculo a que chegou a forma de se fazer o ordenamento do território... mas será que alguém ganha votos com isto??

Um leitor do Oeste.

14 comentários:

  1. É escrever para o autarca responsável a questioná-lo sobre este lindo serviço. Aproveite e avise-o que não votará nele nas próximas eleições, nem a sua família.

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  2. Eles (autarcas) estão bem se lixando para o que você pensa. Quem dá votos são os condutores e como são a maioria...

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  3. O Velho de Campo de Ourique1 de setembro de 2009 às 11:18

    Neste blogue pressente-se um omnipresente tom de ressabiamento e espírito pidesco. Os autores desta iniciativa, embora seja de louvar nos seus objectivos finais, servem-se da delação mesquinha, da atracção da "chibaria" mais repelente aos olhos das pessoas normais e com mais que fazer com o seu tempo do que andar a brincar aos políciazinhos de trânsito e a colar autocolantes. Já pensaram que estas actuações dos condutores se deve à falta de uma aposta verdadeiramente séria nos transportes públicos por parte de quem nos governa?

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  4. Caro Velho de Campo de Ourique:

    Isso queria você! Que fosse por causa dos transportes públicos que as coisas estão como estão. Essa é, infelizmente, mais uma desculpa patética para quem quer enfiar o santo pópó onde couber e houver espaço, seja em cima do passeio, da passadeira ou da ciclovia.

    Não é, Velho, não é. Infelizmente é uma coisa muito mais profunda, muito mais antiga. É a falta de civismo e de respeito pelo outro que grassa nas mentes egoístas de quem conduz e quer à força toda espetar com o seu carrinho, ora à sombra, ora a menos de 50 metros do local onde vive/trabalha. Todos os dias vejo casos assim, em que há parque de estacionamento a pouca distância (pago ou gratuito) e mesmo assim os condutores preferem desrespeitar código da estrada básico e enfiar o carrinho no passeio, sem se preocuparem com quem circula a pé.

    Este é um país em que quase toda a gente tem carro próprio, adoram e veneram o seu carrinho, pago com tanto custo, e você vem argumentar que é porque não temos transportes públicos decentes? Nem que a nossa rede de transportes fosse a melhor da Europa, o portuguesinho ia lá agora trocar o seu acrrinho, pago com tanto custo e tão acarinhado, por um metropolitano ou por um autocarro? Acredita mesmo nisso?

    Cumprimentos,

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  5. Sr velho de Campo de Ourique,

    O que é repelente ao olhos de pessoas normais é a sua visão tacanha da sociedade em que a regra é o salve-se quem puder! Vc pensa como um típico prevaricador que prejudica pessoas e bens e ainda acha estranho que haja quem não esteja contente e chame a atenção para a selvajaria que pratica.

    Eu vivo em Lisboa numa área em tudo semelhante a Campo de Ourique e nunca estacionei em cima do passeio. No entanto, selvagens como pessoas da sua laia, colocam constantemente o seu carro sobre o meu passeio. A falta de transportes públicos não pode servir de desculpa para a selvajaria de alguns.

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  6. Sr. Velho,

    Ahahaha! Deixe-me rir antes que me esqueça. É que essa desculpa dos TP é tão velhinha como V.ª Ex.ª. Aliás, uma boa desculpa para alapar o rabinho no confortável assento da sua lata e de lá não sair. Os TP e os seus passageiros que se f....
    Nota-se que escreve do que não sabe. Já pensou, ainda que por escassos segundos, que os TP só não funcionam melhor por causa dos velhos de campo de ourique que pululam por essa Lisboa?
    Enfim... colaram-lhe um tócolante e agora vem para aqui dizer tolices. É só rassabiamento...

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  7. sr. velhinho você tem mesmo ar de quem nunca saiu de campo de ourique. que tal viajar até um país do primeiro mundo e ver como as pessoas se deslocam?

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  8. Não pretendo bater no Velhinho de Campo de Ourique, mas acho engraçado como todos começam por concordar com a iniciativa, louvar os seus fins... Mas depois todos se acham casos excepcionais – eu até costumo respeitar, mas... – , porra, se costumam respeitar então RESPEITEM!

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  9. Velho de Campo de Ourique, não pretendo bater mais no velhinho (neste caso não é no ceguinho), porque quase tudo já aqui foi dito, mas pelo conteúdo do seu post, você ajusta-se em dois parâmetros que saltam à vista: a)- é comunista ferrenho (e eu nada tenho contra os comunistas, pois eles são necessários na sociedade desde que se enquadrem na democracia pluralista e não na ditadura stalinista). "espírito pidesco", "delação mesquinha", "chibaria", são palavras muito comuns utilizadas por pessoas que usam palas nos olhos e nada mais vêm à frente que a foice e o martelo; b)- deve ser um daqueles que tem o carrinho estacionado em cima do passeio à sua porta ou quase, quase, ao pé dela e está-se nas tintas para quem tem de circular pela via que lhe compete, neste caso, os peões nos passeios, incluindo crianças, cadeiras de bébés, idosos ou novos com ou sem problemas de mobilidade, etc.. Você, caro Velho de Campo de Ourique, não só pensa apenas no seu umbigo, como nem sequer o consegue ver...

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  10. Continuo na minha, comentários do tipo desse pseudo-velho de C.O., felizmente já são muito raros neste blogue.

    Vê-se que os colaboradors e comentadores do MPL procuram dar as suas opiniões de um modo construtivo e intencional para que este atentado ao peão acabe, quer alertando-se as autoridades competentes quer por outros meios legítimos.

    Será muito difícil mudar estas mentalidades, mas não impossível.

    LC

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  11. Velho de Campo de Ourique3 de setembro de 2009 às 10:36

    Comunista é coisa que nunca me chamaram, mas enfim, por que não?, há sempre uma primeira vez! E não, nunca me puseram nenhum autocolante porque praticamente não uso o carro, tenho a sorte de poder ir a pé para o trabalho.

    "O que é repelente ao olhos de pessoas normais é a sua visão tacanha da sociedade em que a regra é o salve-se quem puder! Vc pensa como um típico prevaricador" - prenda-me, caro amigo. Rapidamente e em força! Vêem o que dizia quando falava em mentalidade pidesca? O comentador que proferiu estas palavras não poderia ser mais claro. Também não me agrada o estacionamento caótico na cidade, mas daí a andar armado em "ranger do Texas", justiceiro implacável, quando os carros não me estão a lesar de modo algum, vão outros tantos. Cada um sabe de si e Deus de todos. Qual o próximo passo? Criação de milícias populares com paus e pedras para combater a insegurança?

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  12. O seu castigo não é prisão, porque vivemos numa sociedade democrática em que a asneira e visões tacanhas fazem parte do pacote - e ainda bem. O seu castigo é a figura triste que faz aqui e no seu dia-a-dia. Não tenho nada de pidesco porque sei que vc tem todo o direito em ter uma visão tacanha, não lhe quero mal nenhum. Mas só cegos egoístas é que podem ficar orgulhosos de nada fazer porque "carros não me estão a lesar de modo algum". Isto é que é ver o mundo à sua pequenina escala.

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  13. Este é um bom exemplo de como se pode tentar resolver um problema crucial de falta de espaço.
    Tenta-se repartir equitavelmente, (e parece conseguido), o espaço que pode ser atribuido para os peões e para os carros.
    Pena é que não se faça isto por esse Pais fora.
    Temos muitas vezes passeios descomunais, onde ninguem passa, e que poderiam ser assim racionalizados.
    Quantos passeios foram feitos só porque "é costume"?
    Espero bem que os responsáveis sigam este exemplo.

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  14. bahahaha, este último comentário é de rir.

    como lhe disse, existe um parque de 700 lugares a 200 metros que nunca enche. Além disso, antes da reconversão urbanística o passeio era bem mai estreito. Durante um ano teve largo, mas sem ser respeitado, depois vieram os pilaretes a meio do passeio. Se era para fazer de novo, podiam ter desenhado os lugares de origem... Assim não é nada, é uma bela m****

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