Aos Cidadãos que gerem o Blog Passeio Livre
Junto convite para sessão na próxima sexta-feira, que o Núcleo de Acessibilidade da CML endereça ao grupo de cidadãos que constitui o núcleo duro do blog Passeio Livre. Gostávamos muito de poder contar com a colaboração de um vosso membro. Fico ao v/ dispor caso seja necessário prestar algum esclarecimento.
Uma cidade para todas as pessoas… como? A Câmara Municipal está empenhada em tornar Lisboa mais acessível. O Plano Municipal de Acessibilidade Pedonal irá definir as medidas necessárias para eliminar as barreiras existentes, prevenir o aparecimento de novas barreiras, e mobilizar para o mesmo objectivo diversas entidades públicas e privadas. Para que o Plano seja eficaz, importa elaborá-lo de forma participada, desde o primeiro momento. É justamente para esse efeito que lhe endereçamos este convite. Na próxima sexta-feira, dia 18 de Setembro, vamos realizar nos Paços do Concelho (Sala do Arquivo) uma sessão de auscultação em que contaremos com a participação de cidadãos, organizações da sociedade civil e serviços municipais. Precisamos da sua contribuição para identificar problemas, prioridades e possíveis soluções para tornar o espaço público de Lisboa mais acessível. A sessão começa às 9h30 e acaba às 16h00. O almoço está incluído. À tarde, o Presidente da CML visitará os trabalhos.
Contamos consigo?
Com os melhores cumprimentos,
Junto convite para sessão na próxima sexta-feira, que o Núcleo de Acessibilidade da CML endereça ao grupo de cidadãos que constitui o núcleo duro do blog Passeio Livre. Gostávamos muito de poder contar com a colaboração de um vosso membro. Fico ao v/ dispor caso seja necessário prestar algum esclarecimento.
Uma cidade para todas as pessoas… como? A Câmara Municipal está empenhada em tornar Lisboa mais acessível. O Plano Municipal de Acessibilidade Pedonal irá definir as medidas necessárias para eliminar as barreiras existentes, prevenir o aparecimento de novas barreiras, e mobilizar para o mesmo objectivo diversas entidades públicas e privadas. Para que o Plano seja eficaz, importa elaborá-lo de forma participada, desde o primeiro momento. É justamente para esse efeito que lhe endereçamos este convite. Na próxima sexta-feira, dia 18 de Setembro, vamos realizar nos Paços do Concelho (Sala do Arquivo) uma sessão de auscultação em que contaremos com a participação de cidadãos, organizações da sociedade civil e serviços municipais. Precisamos da sua contribuição para identificar problemas, prioridades e possíveis soluções para tornar o espaço público de Lisboa mais acessível. A sessão começa às 9h30 e acaba às 16h00. O almoço está incluído. À tarde, o Presidente da CML visitará os trabalhos.
Contamos consigo?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Homem de Gouveia
Caros leitores:
Em primeiro lugar, desejaríamos que esta reunião pudesse acontecer em qualquer cidade portuguesa. Acontecerá em Lisboa, dada a maior frequência de contribuições que recebemos deste concelho; talvez também por ser aquele onde a situação é mais gravosa. Estaremos presentes na reunião e tentaremos denunciar todas as situações que desde há vários meses temos vindo a expor no blogue.
Actuaremos em defesa do peão e da salvaguarda do seu direito a circular em conforto e segurança pela cidade e que é simultaneamente uma das formas mais autênticas de a conhecer.
Pedimo-vos, se possível, que nos apresentem algumas situações flagrantes de estacionamento crónico em Lisboa; casos que envolvam uma ou mais das seguintes situações:
- Passeios danificados por causa dos automóveis
- Estacionamento abusivo crónico
- Impossibilidade dos peões circularem no passeio e consequente deriva para a estrada
- Inexistência ou má sinalização de passadeiras
- Mau urbanismo e planeamento
Poderão escrever as vossas contribuições na caixa de comentários ou, usando o Google Maps presente na coluna do lado direito do blogue, acrescentar a área referida.
Caros leitores:
Em primeiro lugar, desejaríamos que esta reunião pudesse acontecer em qualquer cidade portuguesa. Acontecerá em Lisboa, dada a maior frequência de contribuições que recebemos deste concelho; talvez também por ser aquele onde a situação é mais gravosa. Estaremos presentes na reunião e tentaremos denunciar todas as situações que desde há vários meses temos vindo a expor no blogue.
Actuaremos em defesa do peão e da salvaguarda do seu direito a circular em conforto e segurança pela cidade e que é simultaneamente uma das formas mais autênticas de a conhecer.
Pedimo-vos, se possível, que nos apresentem algumas situações flagrantes de estacionamento crónico em Lisboa; casos que envolvam uma ou mais das seguintes situações:
- Passeios danificados por causa dos automóveis
- Estacionamento abusivo crónico
- Impossibilidade dos peões circularem no passeio e consequente deriva para a estrada
- Inexistência ou má sinalização de passadeiras
- Mau urbanismo e planeamento
Poderão escrever as vossas contribuições na caixa de comentários ou, usando o Google Maps presente na coluna do lado direito do blogue, acrescentar a área referida.
Um dia, Jorge Sampaio convocou a Comunicação Social, e meteram-se todos numa camioneta na IC19, em hora de ponta, "para ver o problema".
ResponderEliminarChegando ao caos, dizia ele, muito espantado:
«Que horror! Mas então isto é assim?!»
E a gente só pensava:
«Mas em que mundo vive este senhor para não saber que é assim?!»
Em 1º lugar, a Câmara tem de se convencer de que tem de fazer uma instalação massiva de pilaretes. Como foi feito em PARIS, por toda a cidade. Custa dinheiro, mas também não estamos a falar de rios de dinheiro. Este ponto é essencial.
ResponderEliminarO Dinheiro que investem em pilaretes a meu ver seria muito melhor empregue em reboques. Porque um carro bloqueado e rebocado é de certeza uma multa paga na hora, e são essas as que nos fazem pensar. Os pilaretes para alem de tornarem ainda mais reduzido o passeio, ainda fazem com que os carros passem a ficar parados na faixa de rodagem, que para alem de afectarem o transito acabam por afectar também os peões pois dificultam que sejam vistos quando vão atravessar a rua.
ResponderEliminarAinda na temáticas dos pilaretes é fantástico ver como há condutores que nos novos locais reservados para motas que foram criados em Lisboa conseguem estacionar um carro evitando os pilaretes.
Não vejo grande utilidade em falar de casos pontuais. A questão é mais abrangente, política. Há que, claramente, mudar a mentalidade dos portugueses: quem estaciona em cima dos passeios, das passadeiras e em segunda fila sente-se no "direito" de o fazer e - salvo raríssimas excepções - não muda o seu comportamento através de "sensibilização". São cidadãos insensíveis aos outros e desconhecem o que é empatia.
ResponderEliminarAssim, há que aplicar a lei, há que fiscalizar e punir.
A CML tem poderes para o fazer mas não o faz por temer as acusações de serem caçadores de multas, a perda de votos e a pouca popularidade das medidas punitivas.
Ser implacável não se coaduna com brandos costumes e é necessária coragem política para acabar com este caos e desrespeito pelo próximo.
Em 2º lugar, quanto às "situações flagrantes de estacionamento crónico", são tantas que é impossível inumerar.
ResponderEliminarUma das zonas de estacionamento abusivo crónico é, sem dúvida, a da Gare do Oriente, onde abunda o estacionamento ilegal apesar de haver ali 2 parques de estacionamento gigantes que nunca enchem (ver http://anossaterrinha.blogspot.com/2009/09/automoveis-nos-passeios.html).
Também já aqui foram relatados casos de estacionamento abusivo bem perto de parques de estacionamento (por ex., junto ao silo das POrtas do Sol).
Se a Câmara começar por privilegiar as zonas onde existem alternativas de estacionamento, a eficácia de actuação será muito maior.
Em 3º lugar, a Polícia Municipal tem de actuar e actuar com competência.
ResponderEliminarEm Salamanca, os agentes encarregues da fiscalização do estacionamento andam munidos de pequenas máquinas fotográficas digitais. Tiram 5 ou 6 fotografias, incluindo a matrícula, e passam para o carro seguinte. O processamento das multas é feito nos "bastidores", com base nas fotografias tiradas. Com este método, em poucos minutos muitos infractores podem ser "apanhados".
Em 4º lugar, a CÂmara tem de exigir da PSP que actue, com eficácia
ResponderEliminarEm 5.º lugar, se a Câmara tem mesmo vontade de aplicar a Carta dos Direitos dos Peões, tem de acabar imediatamente com a criação de lugares de estacionamento em cima de passeios, como sucede vergonhosamente na Av. do Brasil.
ResponderEliminarAinda que seja pregar no deserto, deve-se exigir da Câmara que na Av. do Brasil se volte a libertar os passeios.
Em 6.º lugar, a Câmara deve imediatamente acabar com os lugares de estacionamento que existem por toda a cidade a menos de 5 metros de passadeiras (ou cruzamentos onde peões atravessam a rua, em semáforos ou sem eles), pela grande perigosidade que causam aos peões. Esses lugares, ainda por cima, são normalmente pagos (parquímetros).
Exemplos: Avenidas Novas.
Em 7.º lugar, a Câmara deve pensar seriamente em começar a fiscalizar a utilização das garagens dos prédios, porque todos sabemos que grande parte das pessoas as utilizam indevidamente como arrecadação e depois estacionam os carros na rua, em cima dos passeios. Doutra forma, é inútil continuar a exigir dos construtores que os prédios incluam garagens!
ResponderEliminarEm 8.º lugar, a Câmara tem de pensar seriamente em investir numa rede de transporte escolar, essencial para diminuir o tráfego automóvel na cidade.
ResponderEliminarEm 9º lugar, deve ser criada uma rede de bicicletas públicas, à semelhança do que sucede no resto da Europa.
ResponderEliminarEm 10º lugar, a Câmara deve acabar com a política da EMEL de admitir cartões de residentes para mais do que um automóvel por fogo. Se Lisboa já tem um défice de oferta de estacionamento, isso só agrava o problema. Isto devia ser óbvio!
ResponderEliminarAcho que Joana já disse quase tudo.
ResponderEliminarAqui por Faro é igual.
Muito honestamente..O que vou dizer pode parecer uma barbaridade mas aqui fica:
ResponderEliminar- Construir parques subterrâneos ou em descampados, com preços um pouco mais elevados,com vários pisos no primeiro caso), não podemos ser parvos ao ponto de querer por os carros onde não existem espaços.
- Qualquer agente que ande pela rua (seja apenas a "vigiar as ruas") deve estar munido para passar multa, com o uso, de como foi dito, por ex, de câmara fotográfica. Basicamente, abusar das multas!
Em 11.º lugar, deve-se exigir de todos os autarcas eleitos e, sobretudo, de todos os agentes policiais que dêem o exemplo, não estacionando em cima dos passeios.
ResponderEliminarEm 12.º lugar, deve ser elaborado um plano de construção de parques de estacionamento nas áreas residenciais (Benfica, Olivais, Telheiras, Lumiar...), e apenas para residentes, desde que não se caia no erro de querer arranjar lugares para todos os carros que existem hoje, e que são em número claramente excessivo.
ResponderEliminarParceria com privados, que pagam a construção do parque e recebem a concessão da exploração.
Solução viável APENAS desde que na mesma zona seja eficazmente IMPEDIDO o estacionamento ilegal nos passeios, mediante a colocação massiva de pilaretes (doutro modo, os parques ficam às moscas...)
Só é preciso uma medida, que resolve mais de 80% dos casos. Fazer aplicar o código da estrada. A policia municipal deve ter ordens para ser implacável com o mau estacionamento que é das coisas que mais qualidade de vida rouba aos lisboetas. As leis já estão feitas há muito, basta aplicar as mesmas.
ResponderEliminaralistava-me logo para fazer campanha pelo candidato que propusesse esta medida:
ResponderEliminar"Em 3º lugar, a Polícia Municipal tem de actuar e actuar com competência.
Em Salamanca, os agentes encarregues da fiscalização do estacionamento andam munidos de pequenas máquinas fotográficas digitais. Tiram 5 ou 6 fotografias, incluindo a matrícula, e passam para o carro seguinte. O processamento das multas é feito nos "bastidores", com base nas fotografias tiradas. Com este método, em poucos minutos muitos infractores podem ser "apanhados"."
faria ainda sentido sentar na mesma mesa CP, Carris e Metro: 1 bilhete deveria dar para uma hora de utilização em qq dos operadores, as estaçoes deviam ter o mm nome (ex. sete rios e jardim zoologico) e o as linhas da cp deviam aparecer marcadas no mapa do metro!
Tentando responder ao pedido original do Passeio Livre, aqui vão algumas situações que conheço pessoalmente:
ResponderEliminar- Passeios danificados por causa dos automóveis:
Rua do Arco a S.Mamede, Rua Gustavo de Matos Sequeira/Rua Tenente Raul Cascais, Travessa do Noronha, Rua do Noronha, Rua da Imprensa Nacional.
- Estacionamento abusivo crónico:
idem; Rua do Sol ao Rato; Campo de Ourique; Baixa Pombalina; Centro Cultural de Belém e imediações; esquina entre a Rua Frei Amador Arrais e a Avenida de Roma; Avenida Gago Coutinho; Avenida do Brasil; Alameda da Universidade: Rua Jardim do Tabaco; Santa Apolónia e imediações, Avenida Marechal Gomes da Costa.
- Impossibilidade dos peões circularem no passeio e consequente deriva para a estrada:
Todos os locais referidos acima.
uma desvantagem dos pilaretes, é que educa-se os automobilistas a tomar os passeios sem pilaretes como estacionáveis.
ResponderEliminarComo devem ter percebido, a minha sugestão é que não vão para a reunião relatando as misérias e propondo SÓ que se fiscalize e multe os infractores. O efeito que isso teria seria, quase aposto, nulo, até porque a PSP não depende da Câmara (e é a PSP, e não a PM, que tem mais meios).
ResponderEliminarSe forem para lá com uma espécie de "CADERNO REIVINDICATIVO" (com uma lista de medidas que entendam mais adequadas), vão com uma posição de força, com uma proposta estruturada e serão levados muito mais a sério, acho eu.
O inconveniente que isso pode ter é que obtenham uma resposta do estilo "pois, a resolução deste problema depende de um conjunto de medidas que não se pode tomar de um dia para o outro", o que é a desculpa habitual para nada se fazer durante anos. Portanto, deviam vincar muito bem que a resolução deste assunto é urgente, que os passeios de Lisboa estão um caos e que andar em Lisboa, logo desde a porta de casa, se tornou um suplício.
Eu bem sei que estamos em pré-campanha eleitoral, mas em poucos meses vocês passaram dos "tipos dos autocolantes" a uma posição em que são chamados para uma reunião na Câmara, para discussão do problema. Só por isso já teriam valido a pena. Parabéns!!
De seguida, vou esclarecer algumas das minhas sugestões.
Joana
TB opino:
ResponderEliminarOs reboques só funcionam nos «estacionamento abusivo prolongado», aquele «só por dez minutos» não funciona;
O sistema da câmara fotográfica, além de esbarrar logo com o número de efectivos que dispomos (precisávamos de um quantitativo bem superior ao que existe, e acho que já não serve dizer que se vão tirar os policias das secretárias), o sistema operativo do processo contra-ordenacional ainda não está ao ponto de viabilizar tal opção, a consequência seria um entupir do sistema com as consequentes prescrições dos autos (com as suas consequências negativas na prevenção);
O «pilarete» ainda continua a ser a melhor solução – tem é de haver bom senso para que nas situações em que os passeios são estreitos se coloquem os pilaretes na estrada;
Já me expressei aqui contra os pilaretes, porém após cerca de 1k autocolantes colados (sim, para cima de um milhar de autocolantes) e de ler todas as defecações que os automobilistas indignados vêm para aqui escrever, chego à conclusão que isto só vai ao sítio com pilaretes.
PS: A Joana deveria contactar o peão.exaltado (gmail.com).
;)
Quanto à minha 1ª sugestão - os pilaretes.
ResponderEliminarEu também não gosto muito dos pilaretes. Mas acho que seremos um pouco ingénuos se acharmos que não precisamos deles.
Uma coisa que me surpreendeu em Paris foi que a cidade está cheia de pilaretes. Pilaretes bem colocados, mesmo na borda do passeio (por cá é frequente colocar-se pilaretes demasiado recuados, criando obstáculos aos peões, e sobretudo os invisuais).
A inevitabilidade dos pilaretes resulta, acho eu, da constatação de que, por mais competente e eficaz que seja a polícia, não é possível nunca chegar todos os dias a todo o lado, e que chicos-espertos haverá sempre...
Os pilaretes não custam assim tanto dinheiro.
Talvez a Câmara devesse começar por privilegiar as zonas onde existem parques de estacionamento (camarários ou outros). A Gare do Oriente, a zona do silo das Portas do Sol e a Av. de Roma são apenas exemplos.
Outros sítios prioritários são os passeios das avenidas mais perigosas (como a Marechal Gomes da Costa, que tem muitos carros a ocupar a totalidade do passeio, obrigando as pessoas a pôr os pés no asfalto de uma avenida que é uma autêntica via rápida); entradas dos prédios; etc.
Quanto à minha 3ª sugestão (que também deve ser extensiva à EMEL) - fiscalização competente e eficaz:
ResponderEliminarFiscalizar com competência e eficácia, nos locais de estacionamento abusivo crónico, significa multar os carros todos numa pequena zona e voltar a essa mesma zona mais 4 ou 5 vezes num período de 1 mês, por exemplo. O que se passa actualmente é que quando o rei faz anos e a polícia multa alguns carros numa rua, só volta a essa rua muito tempo depois, com o argumento de que há muitas zonas para acudir. Só que assim a fiscalização não é eficaz. Os infractores guiam-se pela regra da probabilidade: se souberem que a probabilidade de apanharem uma multa é muito pequena, estacionam no passeio. Se por muito azar apanharem uma multa, sabem que a esse local a polícia não vai voltar tão cedo, e continuarão a pôr o carro no mesmo passeio...
Actuar com competência e eficácia significa, também, actuar com um critério de justiça relativa: num mesmo local, privilegiar sempre as situações mais graves. Se num passeio estiverem carros a ocupar o passeio todo e outros só parte dele, deve-se começar por multar os primeiros...
Quanto à utilização de máquinas fotográficas, é verdade que depende de regulamentação. Mas pareceu-me um bom exemplo. A ideia é inversa ao que disse o Grande Colador no comentário das 9:46: o mesmo número de agentes na rua consegue "apanhar" muito mais infractores do que com o sistema tradicional. O processamento das multas, atrás das secretárias, não teria de ser feito por polícias (sim, isso seria um mau sistema), mas, por exemplo, por juristas.
Até mais logo!
Rua dos Ferreiros à Estrela - estacionamento "denso" nos passeios de ambos os lados.
ResponderEliminarPilaretes + bloqueamento de rodas + multas é a única solução.
Nota: o post não é visível em Linux. para ler o texto ver a "source".
Cascais está a apostar em pilaretes feitos de material reciclado. Têm uma área de circunferência que acho exagerada mas penso que podem ser mais pequenos. O custo de produção deve ser baixo para a quantidade que eu estou a ver ser colocada.
ResponderEliminarEstes devem ser colocados o mais possível perto da extremidade do passeio, senão acontece o que se passa por exemplo no Bairro Alto, onde practicamente não há passeio para circular devido à colocação defeituosa dos pilaretes.
Aqui deve ser o único país da Europa onde se colocam pilaretes no meio do passeio para os carros poderem lá estacionar. Isso é inadmissível. Veja-se o caso da Av. do Brasil (entre outros). Isto foi feito unicamente para ganhar votos dos moradores. Além de não ter resolvido nada, porque agora os carros estão a estacionar também no outro passeio (sem pinos) e em TODAS as ruas na periferia, existe um espaço enorme (vazio) perto dali, que não é utilizado, porque fica a 100 metros da avenida.
Máquinas fotográficas só vão resolver a longo prazo, porque o português só reage ao que é imediato. Vai sempre pensando: "se nunca fui multado porque hei-de ser agora?" e continua a estacionar onde não deve.
Uma das melhores soluções é, para mim, penalizar os carros que entram na cidade com apenas um ocupante. Estes pagariam uma tarifa elevada, carros com 2 ocupantes uma tarifa abaixo e os outros não pagariam.
ResponderEliminarA EMEL de uma vez por todas deveria ter plenos poderes para multar tudo o que não está dentro da lei, e acabar com a palhaçada de multar um carro que não pagou estacionamento e fechar os olhos ao outro que está em cima do passeio.
É necessário, acima de tudo, convencer a Câmara de que medidas como a tarifa para entrar na cidade e oferecer melhores condições a quem não quer usar carro, irá trazer mais votos, porque quem vota é quem mora em Lisboa. Também irá transmitir outra imagem para os turistas, a qual neste momento não é nada favorável.
É necessário transmitir que prováveis lamentações dos municípios à volta de Lisboa em relação a tarifas, devem ser respondidas com justificações como maior utilização de transportes públicos para aceder a Lisboa e não o carro.
Claro que para isto funcionar é necessário um melhoramento continuo dos transportes que podem ser finaciados por exemplo com o dinheiro das tarifas e das multas.
Concordo com tudo o que a Joana disse e só estou menos receptivo à ideia de construir mais parques de estacionamnento. é preciso é reduzir drasticamente o número de carros. as pessoas acham que têm direito a ter os carros quew quiserem e que depoiis tem de ser o Estado a arranjar lugares para os pôr.
ResponderEliminarAs 5ª, 6ª e 10ª sugestões da Joana estão ao alcance de actuação imediata da câmara.
A fiscalização das garagens é uma grande sugestão. Há milhares e milhares de garagens de prédios em Lisboa e são poucos os que não as utilizam para arrecadação, o que desvirtua completamente a lei que obriga à sua existência.
Quanto ao comentário anterior, sobre as máquinas, esse inconveniente não existe, se for deixado um papel no pára-brisas, com um texto modelo do tipo "foi multado por estacionamento indevido; em breve será notificado para pagar a multa".
Praticamente todas as sugestões que aqui estão são boas, incluindo as da JOana. Assino por baixo.
ResponderEliminarO método mais eficaz é o dos pilaretes, sem dúvida. Bem colocados, ficam feios, mas para o tuga só mesmo assim.
ResponderEliminarA multa seria o processo desejável, mas a clara incapacidade das autoridades (e falta de vontade política associada) torna esta possibilidade utópica.
Fiscalizar garagens... Lolada! Nós nem o que está a vista de todos fiscalizamos...
Porque não legalizar o autocolante? Isso sim. Cada polícia podia andar com um molhinho e ia colando... Ehehee Tinha que ter uma mensagem séria, tipo aviso. Era lindo!
Um debate mais profundo e sério sobre o tema teria que incluir todas as causas e não apenas os passeios ocupados por carros. Numa outra fase deste longo processo social, talvez.
Ponto negro:
ResponderEliminarhttp://maps.google.pt/maps?hl=pt-PT&ie=UTF8&ll=38.708556,-9.215681&spn=0,359.998632&t=h&z=20&layer=c&cbll=38.708596,-9.215518&panoid=maHu5llDHeXFRckE1nErmw&cbp=12,235.59,,0,21.24
Av das Descobertas, vários acidentes mortais com peões nos últimos anos (local brindado com um dos novos radares fixos) porém o problema de circulação nos passeios não só não foi resolvido, como tem vindo a piorar.
PS Já repararam como muitas vezes só colocam pilaretes num lado da rua, passando a imagem de que se pode estacionar no outro lado, pois está salvaguardada uma opção para os peões?
Estou com a Joana!
ResponderEliminarQuanto à fiscalização das garagens também acho que é importante. A lei obriga à construção das garagens precisamente para evitar problemas de estacionamento. Se as pessoas as ignoram para depois estacionar na rua são milhares de lugares de estacionamento que são desperdiçados em Lisboa. A nossa cidade tem muitos prédios novos com garagens. Basta olhar para o caos de estacionamento ilegal em redor desses prédios para perceber o que (não) está dentro das garagens...
Agora, é preciso pensar como concretizar essa fiscalização, porque não é fácil e também precisa de regulamentação.
Reconheço que a minha sugestão da "fiscalização das garagens" é um bocadinho "lírica".
ResponderEliminarA minha ideia não é pôr polícias a entrar dentro das garagens dos prédios para ver o que está lá dentro, o que, imagino eu, nunca poderiam fazer sem mandado de um juiz. Seria uma medida impossível de pôr em prática (?).
A minha ideia é a de impedir que quem tem garagem estacione na rua, em cima dos passeios, para poder usar a garagem como arrecadação - ou mesmo que não a use, mesmo que a deixe vazia!
A minha percepção de que esta situação está generalizada é apenas empírica. Não faço a mínima ideia de quantas garagens em Lisboa é que estão a ser desperdiçadas. O que sei é que conheço muitos casos desses, a começar na vizinhança, e que toda a gente com quem já falei sobre isso tem a mesma percepção. Também observo muitos casos no dia-a-dia, especialmente em moradias. Vocês não vêem o mesmo que eu? Muitas vezes, é por simples comodismo, por dar mais trabalho pôr o carro na garagem, que esta gente deixa os carros na rua.
Deixam, portanto, os carros na rua. Se estacionam legalmente, estão a utilizar lugares de estacionamento que não deviam utilizar, e em Lisboa todos os lugares são PRECIOSOS! (quando se fala em construir parques de estacionamento, convém lembrar os milhares de lugares que estão a ser desperdiçados). Se essas pessoas estacionam nos passeios, mais grave é.
Quantos milhões de euros é que custaria construir parques de estacionamento com o n.º de lugares que estão a ser desperdiçados assim em Lisboa?
De que é que serve ter uma lei que obriga os prédios novos a ter garagens para depois a sua utilização ser deixada ao critério dos proprietários?
Será assim tão absurdo, por exemplo, impedir que o carro de um residente com garagem estacione na via pública (como já aqui vi escrito algures, neste blogue)? Não deve ser assim tão difícil fiscalizar esta proibição: através da matrícula do carro, sabe-se a morada do respectivo proprietário. Através de cruzamento de dados com o registo predial, em poucos segundos é possível saber se tem ou não garagem. Está tudo informatizado. Hoje, em poucos segundos a polícia consegue saber se o carro que tem à sua frente foi ou não roubado!
Outra ideia: agravamento muito substancial da multa para o condutor que estaciona em cima do passeio em vez de estacionar na sua garagem.
É claro que com uma fiscalização apertada, em que a polícia aplicasse multas sempre que houvesse carros nos passeios, estas pessoas acabariam por utilizar as suas garagens. Mas voltamos ao problema da fiscalização: não pode estar em todos os lugares, todos os dias, a toda a hora...
Agora não tenho tempo para mais!
Gostei da ideia de cruzar os dados do infractor com o facto de ter garagem ou não e da multa ser mais pesada.
ResponderEliminarEntão e Benfica? Ninguém fala da zona de Benfica? Esse paraíso de ilegalidade onde a Polícia Municipal se recusa a entrar, à excepção da zona do Colombo... Basta passarmos na R. da Venezuela, na Av. Gomes Pereira, na Estrada de Benfica e respectivas transversais, na zona do Calhariz, R. Reinaldo dos Santos, etc, para nos apercebermos que algo vai mal para aquelas bandas. Se há zona de estacionamento abusivo crónico em Lisboa é sem dúvida Benfica, onde nem sequer parquímetros há e cada um faz o que quer, com a complacência das autoridades.
ResponderEliminarAcho que o local onde há problemas não interessa, porque se formos a ver há em todo o lado. O que interessa é transmitir soluções para os problemas.
ResponderEliminarInfelizmente, a questão de multar o carro que está estacionado na rua em vez de estar na garagem vinha colocar mais um problema. Passo a explicar: De 2 em 2 meses, a garagem do meu prédio é limpa com compressor de água, e é pedido aos moradores para não estacionar na garagem durante o período de limpeza. Imaginem agora um morador ser autoado nessa situação. Existem 2 possibilidades, ou não estaciona na rua, e a garagem é limpa a 40%, visto que os lugares ocupados não seriam limpos devidamente, ou após receber a multa, ia-se queixar.... mas a quem? Com que fundamento? Arranjar um cartão a dizer "Por favor não autoar, garagem em limpeza"? Era bonito... imagino esse cartão sempre presente nalguns carros.
ResponderEliminarSubscrevo a ideia dos pilaretes, e um maior dever por parte das autoridades competentes para prevenir passeios indevidamente ocupados.
«Então e Benfica?»???
ResponderEliminarO Benfica está imparável, 4-0 ao Belenenses para aprenderem a estacionar como deve ser, pois à frente do estádio há muita calçada para estacionar!
Mas então querem ver que se pode estacionar no passeio se a garagem estiver em limpezas?
ResponderEliminarQuero querer que não seria bem isso que queria dizer...
Quanto à aumento das coimas só uma breve observação:
ResponderEliminarEstá provado cientificamente, ao contrário do que o Sr. Paulo Portas está sempre a afirmar, que a criminalidade não diminui com o acréscimo da gravidade das penas, mas com o aumento de eficácia policial.
A eficácia policial pode ser preventiva ou repressiva.
Traduzindo isto para o nosso problema: o facto das coimas aumentarem não irá certamente resolver nada, é preciso prevenção (pilaretes) e repressão (autos).
JC
"Mas então querem ver que se pode estacionar no passeio se a garagem estiver em limpezas?
ResponderEliminarQuero querer que não seria bem isso que queria dizer..."
Pois. A justificação foi tão subtil que até a mim me levou. É só ligar os 4 piscas, colocar um aviso de lavagem de garagem e pronto, fica tudo legalizado.
Pois, mas há um grande problema. E se a pessoa tiver dois carros e a garagem só der para um? Como vão saber se na altura em que um carro estava fora da garagem estava outro lá dentro?
ResponderEliminarFalta educação através de jornais, rádio ou tv (especialmente na hora da novela ou da bola, claro). chamar a atenção das pessoas para os problemas de saúde que andar de carro implica, tanto ao nível respiratório (especialmente nas crianças), como todas as consequências do sedentarismo, os problemas causados a outrém devido ao estacionar no passeio, a grande despesa mensal que um carro obriga a fazer, etc...
E pilaretes, claro.
Anónimo das 16:45: se em todos e cada um dos fogos que há em Lisboa houver um carro, o parque automóvel daí resultante já é absolutamente incomportável. Se se permitir mais do que um, então não há maneira de resolver este problema...
ResponderEliminarUm carro para o marido, um carro para a mulher, um carro para a filha... quase sempre sem necessidade. Os lisboetas têm de se convencer de que "a cidade rebentou pelos carros". E acho que a mudança de mentalidade, connosco, só funciona assim, à força...
o problema tem uma solução simples, basta a policia fazer cumprir o código...
ResponderEliminarseja o agente de ronda, seja um agente destinado a assar multas, bastava a policia passar e ver um carro estacionado e multa-lo.
nos 1ºs tempos iriam ter muito trabalho mas os condutores rapidamente aprendiam.
Não é tão simples como parece... a menos que durante 2 meses se destacasse o exército pasra fazer esse trabalho... o que até nem era uma má ideia!
ResponderEliminarFreguesia da Penha de França e Graça, onde também há muita paragem em segunda fila. Uma desgraça pegada.
ResponderEliminarJunto à avenida General Roçadas, perto do mercado de Sapadores, há descampados onde podiam ser feitos parques de estacionamento.
Isabel
Estacionamento irregular crónico
ResponderEliminar- Bairro de Restelo
- Alto do Restelo
- Alameda da cidade Universitária
- Rua de Pedrouços
- Rua Ladislau Patrício (quinta das conchas)
A minha 13ª sugestão: exigir que a CML custeie a impressão de 1 milhão de autocolantes do Passeio Livre
ResponderEliminar(esta é a brincar, claro)
passeios em lisboa com pilaretes no meio para os carros estacionarem mais confortavelmente.
ResponderEliminarporque não retirar mesmo essa parte do passeio em vez de estar ali a fingir e os carros escusavam de subir passeios, punham mais um pouquinho de alcatrão e pintavam um estacionamento, simples tira se duns e dá se a outros
"porque não retirar mesmo essa parte do passeio em vez de estar ali a fingir e os carros escusavam de subir passeios, punham mais um pouquinho de alcatrão e pintavam um estacionamento, simples tira se duns e dá se a outros"
ResponderEliminarPrimeiro porque estas são medidas pré-eleitorais para adoçar a boca dos eleitores. Os passeios sem pilaretes em toda a zona circundante continuam com carros no passeio (qualquer que seja ela).
Segundo porque num país civilizado a tendência é o inverso: tirar aos carros para dar aos peões. muito provavelmente naquele espaço seria feita uma ciclovia. aqui no terceiro mundo dá-se aos carros.
O Sr. das 16:06 não percebeu o problema da lavagem da garagem, mas eu explico... Esse problema específico não tinha a ver com o estacionar no passeio, mas sim com o facto dos automóveis serem multados caso estejam estacionados na rua, quando possuem uma garagem. Como foi dito aqui que existem pessoas que usam as garagem como arrecadação ou algo parecido, o meu comentário foi unicamente para esse caso específico.
ResponderEliminarNo meu caso, possuo um lugar de garagem e (se calhar para espanto de muitos) tenho lá um smart, e uma moto... sim, no mesmo espaço. E para quem não acredita mesmo, até troquei de carro (tinha uma carrinha) para poder fazer isso. Verdade seja dita, o carro passa o tempo quase todo na garagem, não há nada como a mota para circular na cidade (uma vez que não tenho chuveiros no trabalho e se fosse de biciclete era mesmo necessário...).
Estou de acordo com a maioria das propostas apresentadas pela Joana, assim como com as de outros comentadores deste espaço, que serviriam para colmatar a infracção às leis existentes e não observadas, não cumpridas, não fiscalizadas e não punidas. Mas o maior problema, e o mais grave, prende-se principalmente com a EDUCAÇÃO CÍVICA das pessoas que, depois de terem um período de aprendizagem de Código de Estrada e condução, fizeram os respectivos exames, "passaram" nos mesmos e minutos depois ESQUECERAM-SE COMPLETAMENTE de tudo aquilo que aprenderam! E reeducar civicamente essas pessoas, é uma tarefa que ninguém poderá fazer a não ser os próprios, mas como existe uma tendência generalizada para o cometimento de infracções, a todos os níveis, o problema é de difícil solução. Parece que os genes do ADN tugas encontram-se atacados com este vírus e ainda não existe vacina, fármaco ou operação cirúrgica que o faça remover. Os pilaretes - e estou farto de pedir à C.M.L. que os instale na minha zona pois os dois passeios da rua encontram-se atulhados de viaturas e só pela estrada conseguimos andar -, sendo que existem dois e três carros por família o que agrava ainda mais a situação e todos querem ficar o mais perto da porta de entrada do seu prédio, borrifando-se para quem tem de circular pelo passeio e obstruindo parcialmente entradas de prédios e janelas de rés-do-chão e nunca foi dada solução a este cancro citadino embora a lenga lenga dos serviços seja sempre a matriz: estamos a resolver o problema. Ou em período de eleições, ou fora dele, estes cavalheiros que gerem a Cidade de Lisboa, também se estão borrifando para os munícipes. Os que votaram neles e os que não votaram, por isso cada manuel que me venha apertar a mão, por estas alturas, leva logo com o discurso da praxe e a afirmação que, enquanto estes e muitos outros problemas não forem resolvidos, os meus votos e os da minha família serão = a ZERO! Mas infelizmente, ainda existem pessoas crentes que acreditam neste pessoal da política... Quanto a este reunião, só hoje acedi aqui ao Passeio Livre e tive conhecimento do anúncio. Seria bom que os administradores do Blogue nos transmitissem a sua impressão sobre essa reunião. Obrigado.
ResponderEliminarEste acho que foi o Post que eu mais gostei de ler no PasseioLivre, enche-me de animo e de esperança de parar de partir carros. E por falar em CML, no outro dia ouvi o candidato Santana Lopes a dizer mal dum projecto urbanistico em curso algures, e já prometeu mandar tudo abaixo e reduzir os passeios para metade e colocar 4 faixas de rodagem em vez de uma....
ResponderEliminarSe este palhaço deste Santana Lopes chega à Câmara, então acabou tudo
ResponderEliminarEntão e...
ResponderEliminarComo é que correu a reunião?
Faço minhas as palavras de R Dias. Seria bom que o(s) participante(s) nos fizesse(m) um resumo desta reunião.
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