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«Rua Doutor José Carlos Moreira, Oeiras, 8/7/2009. Esta condutora estacionou "alegremente" o carro no passeio e entrou na moradia ao lado. Havia uma dupla alternativa ali mesmo ao lado: em primeiro lugar, aqui não é proibido estacionar na faixa de rodagem (bastava à senhora deixar o carro ao lado, no alcatrão!). Em segundo lugar, a moradia onde esta senhora vive tem, lá dentro, no logradouro, lugares de estacionamento privativos. Aliás, todas estas moradias têm lugares no interior para estacionar. Todas! Apesar disso, esta gente estaciona cá fora, nos passeios. Na primeira fotografia, vê-se um dos muitos deficientes que por aqui se costumam deslocar em cadeira de rodas (há um centro de paralisia aqui perto), a circular na faixa de rodagem, porque os passeios por aqui estão frequentemente bloqueados... Não me venham falar de "falta de alternativa"! O que há é uma gritante falta de respeito pelos outros! [*Série de fotografias tiradas a carros acabados de estacionar no passeio ou na passadeira e com alternativa de estacionamento a poucos metros. Para acabar de vez com o mito de que o estacionamento nos passeios se deve à falta de alternativa de estacionamento. É, em primeiro lugar, uma questão de MENTALIDADE]»
Raios parta a velha!
ResponderEliminarSinceramente, já não sei como isto vai lá... Serão os genes latinos? Será a cultura? Já não sei... Estou desanimado. Amanhã já devo ter mais força! :|
ResponderEliminarOs autocolantes dão-nos força! E argumentar com essas bestas também! Adoro quando vêm todas de peito cheio para me dizer duas ou três e acabam caladinhos ao constatarem que não têm argumento válido que se veja. Nem um!
ResponderEliminarÉ uma pequena vitória da cidadania e do civismo!
Uma vez ouvi uma discussão entre dois senhores porque um deles tinha parado o carro em cima do passeio. Aproximei-me para intervir e só então percebi que a queixa era o outro ter estacionado "no meu passeio", mas o "meu" não era uma maneira de dizer "nosso", "público", e sim dele e só dele porque se tratava do passeio em frente à sua (dele) casa. Eles acreditam, realmente, que o passeio em frente é a extensão da própria casa!
ResponderEliminarAinda bem que a senhora estacionou no passeio, senão o deficiente ia ser obrigado a subir para o passeio para poder passar. Isso mesmo! O que eu gosto é de cidadãos a pensar nos outros!
ResponderEliminarÉ que no passeio está à sombrinha! Quando a donzela regressar, a lata está fresquinha...
ResponderEliminarIsso não é nada. Há dias a justificação de um idiota foi que pôr o seu Mercedes no estacionamento debaixo de uma árvore não era bom porque o sujava. Momentos antes a lata dele e outras tinham obrigado uma senhora de muletas a ir para a estrada.
ResponderEliminarMas o que é interessante é ver a passividade das pessoas afectadas em relação a isto. Já nem reclamam porque já faz parte da cultura portuguesa, e tenho a certeza se fossem eles a estacionar também fariam o mesmo a outros, como a foto que já enviei de um carro de um deficiente a ocupar toda a largura de um passeio.
Isto virou uma selva onde vale tudo. O que interessa é sobreviver.
Haviam de pegar fogo ao carro... com a velha lá dentro!
ResponderEliminarA madame deste carro e as outras madames e baronetes em situação idênticas, têm esses lugares dentro das suas vivendas mas é para servirem de armazém ou para qualquer outra função que não aquela de arrumarem a lata... A estupidez é tanta que nem o único neurónio que existe nas suas atormentadas cabeças (se é que não têm apenas meio ou um quarto de neurónio) nem as avisa que dentro da garagem a viatura fica protegida das intempéries e dos ladrões...
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