Santo Amaro de Oeiras

O seguinte comentário foi repescado da caixa «Encontrou um autocolante no vidro do seu automóvel?».
Publicamo-lo devido clareza e simplicidade da resposta de uma leitora, que vai ao cerne da questão!

«José F disse...
Boa noite. Embora a vossa missão seja respeitável, os vossos actos não o são! Um simples flyer sem cola surtia o mesmo efeito. A utilização de um autocolante faz com que fiquem resíduos de cola no vidro, muito difíceis de retirar depois de umas horas ao sol. Aí já se estão a contradizer quando dizem que são contra o vandalismo. Esta utilização de cola no vidro é, por si, um acto de vandalismos deixando marcas visíveis no veiculo e punível por lei.
Mais, e neste caso é incrível, é que a situação do "brinde" que me foi colocado no vidro tenha acontecido na minha zona de residência! Ora como sabem, na zona de stº Amaro de Oeiras uma das ruas está em obras, levando ao aglomerado de veículos pelas restantes ruas. Se a minha garagem está ocupada, o que pretendem que faça? É óbvio que o passeio se torna a única solução, pois nem existem parques perto. A meu ver isto revela uma tremenda falta de sensibilidade, pois não podem colocar todas as situações "no mesmo barco". Continuem na vossa missão, mas mudem a vossa maneira de agir,
cumprimentos
30 de Junho de 2009 23:55 »

«Anónimo disse...
Caro José F:Eu também moro em Santo Amaro de Oeiras e conheço bem a verdadeira vergonha do que lá se passa diariamente. Não são as obras, caro José! No seu caso em particular, as obras até podem impedir-lhe o acesso à garagem. Mas COM OBRAS OU SEM OBRAS, as ruas de Santo Amaro e as de Oeiras têm passeios cheios de carros. Tive recentemente um filho, e transportar o carrinho de bebé pelos passeios destas ruas é uma missão impossível. Tenho de partilhar o asfalto com os carros. Diga-me, porque é que eu tenho de sofrer as consequências do VOSSO problema?! Vocês é que têm um carro para estacionar! E resolvem o vosso problema incomodando e colocando em risco as outras pessoas!
Falta de sensibilidade?!
Catarina
1 de Julho de 2009 9:51 »

8 comentários:

  1. Toma e embrulha!
    E porque é que eu tenho de contornar o seu carro e circular na estrada?

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  2. Só descem à terra quando sofrem na pele. Enquanto isso não acontece estão se cag...do para os outros.

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  3. Este comentário, provavelmente também da Catarina, e em relação a outro umbisguista também não está nada mal e também se aplica:
    ---------
    Meu caro anónimo exaltado por causa do autocolante,
    Somos muitos a viver neste sítio. Não é possível comportar-nos como se vivêssemos sozinhos. Se não respeitamos os direitos uns dos outros, a vida, que já não é fácil, pior se torna. E a vida já é muito difícil para um deficiente em cadeira de rodas ou para um cego. Será que não é capaz de compreender o transtorno ENORME que lhes causa ao colocar um carro num passeio? Será que ainda não pensou no perigo que é idosos e crianças terem de andar no alcatrão, sujeitos a ser atropelados, porque alguém ocupou o passeio com um carro? Consegue imaginar a aflição de uma mãe a ter de andar com um carrinho de bebé na faixa de rodagem, partilhando-a com automóveis a circular em excesso de velocidade, por não ter espaço para passar no passeio cheio de carros? Tem um problema de estacionamento? E os problemas que causa aos outros ao resolver o SEU problema estacionando no passeio?
    Percebe agora porque é que o autocolante dizia "não pense só no seu umbigo"?

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  4. Somos muitos a viver neste sítio.

    http://earthcondominium.wordpress.com/videos/

    As frases mais poderosas são sempre as mais simples!

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  5. Se este senhor tem a garagem bloqueada por causa das obras na rua, resolveu o problema da pior forma. Das duas uma: antes de as obras começarem deixava o carro na garagem e nestes dias deslocava-se em transporte alternativo. Ou, não querendo prescindir do carro por uns dias, teria de o estacionar longe de casa. Passar o problema para os outros é que não!
    MG

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  6. I HAVE A DREAM:
    «Alteração ao Código da Estrada:
    Todas as viaturas paradas ou estacionadas nas passagens de peões ou de velocípedes e nos passeios, impedindo a passagem de peões, são apreendidas e vendidas em hasta pública, revertendo o produto da sua venda para programas de mobilidade.»
    JC

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  7. Quem tem uma viatura, teve forçosamente de andar numa escola de condução, ter lições de código de estrada e lições de condução. Depois, teve de fazer exame e das duas uma: ou saiu-lhe a carta nos pacotes da Farinha Amparo, ou passou um envelopezito ao instrutor para que este o abençoasse com o papelinho que lhe deu direito a andar dentro de uma viatura pelas estradas do País ou de qualquer outro lugar do planeta. Ou, em alternativa a estas duas anteriores opções, foi um craque no código e na condução e legitimamente teve direito à bem amada "carta". Mas em qualquer das 3 opções, é preciso recordar que existe um Código da Estrada para cumprir, assim como a condução tem de ser responsável em todos os sentidos que se aplicam a quem circula na estrada, quer na cidade ou fora dela, respeitando o tal código existente e que foi dado na escola de condução. Para os mais "distraídos", lembro aqui uns artigos e alíneas desse código: SUBSECÇÃO VI - Paragem e estacionamento - ARTº. 48º - Como deve efectuar-se: 2) Considera-se estacionamento a imobilização de um veículo que não constitua paragem e que não seja motivada por circunstâncias próprias da circulação; 5) Ao estacionar o veículo, o condutor deve deixar os intervalos indispensáveis à saída de outros veículos, à ocupação dos espaços vagos e ao fácil acesso aos prédios, bem como tomar as precauções indispensáveis para evitar que aquele se ponha em movimento; 6) Quem infringir o disposto nos nºs. 3 a 5 é sancionado com coima de 30 a 150 euros; ARTº. 49º - Proibição de Paragem ou Estacionamento: 1) É proibido estacionar: ... c) A menos de 3 m ou de 15 m para um e outro lado dos sinais indicativos da paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros, consoante transitem ou não sobre carris; d) A menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou de velocípedes; ... g) Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões.(fim de citação). Nestes conformes, há uma atitude que, de geito algum, pode ser aplicada como "desculpa" por qualquer condutor de viatura: os passeios fizeram-se para os peões circularem; as estradas fizeram-se para as viaturas circularem. Estacionar em cima dos passeios, obstruindo entradas de prédios, em frente às janelas dos moradores de rés-do-chão, tapando-lhes a visibilidade da rua, como acontece na minha zona, em cima das passadeiras, nas paragens dos transportes públicos, obrigando idosos, invisuais, pessoas com deficiência motora, com canadianas, com carrinhos de bébés e crianças a circularem pela estrada, sujeitando-os a eventual atropelamento ou esmagamento, é apenas natural em pessoas com deficiência mental. Mas como este tipo de doentes não podem (penso eu) circularem como condutores, então tenho de admitir que quem pratica este tipo de estacionamentos em lugares PROIBIDOS POR LEI, além de constituir um acto de falta de civismo, de falta de respeito pelo seu semelhante e pela sua vida, não passa de um macaco um pouco mais evoluído que os que existem nos seus habitats naturais. E menciono macaco por ser o animal mais parecido com o ser humano e do qual dizem termos descendido... o que também me leva a concluir que esta espécie macacóide ainda não evoluiu o suficiente para ser considerada ser humano ou «homo erectus» que é uma espécie extinta de hominídeo que viveu entre 1,8 milhões de anos e 300.000 anos atrás (Pleistoceno inferior e médio).

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  8. Caro vizinho, também vivo em Santo Amaro de Oeiras. O meu agregado familiar tem dois carros e garagem para apenas um. E nunca nem eu nem a minha mulher tivemos que estacionar em cima de passeio ou de passadeira. Se as obras são as que penso, consigo arranjar-lhe lugar gratuito, legal e à sombra!!! Só tem é que se dispôr a deixar o carrinho a uns 300 metros de distância de casa. É mentira que não haja opções... a não ser que não se disponha a ficar 300 m longe do carrinho.

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