Acho uma excelente ideia, que eu aliás já tinha sugerido aqui. Este momento só se volta a repetir daqui a 4 anos, é preciso aproveitá-lo.
Aos mais descrentes, digo que vale a pena.
Há uns 3 meses enviei mensagens de correio electrónico a todos os autarcas e candidatos a autarcas de uma cidade, para falar sobre um daqueles problemas, tal como é o do estacionamento nos passeios, relativamente aos quais os políticos sempre foram indiferentes. A minha esperança era pequena. Mas um dos destinatários respondeu-me e 2 dias depois vi, com surpresa, no jornal, esse mesmo a falar no problema em causa e a citar a minha mensagem. Pela 1ª vez, esse problema passou a estar "na agenda política"! Na semana passada, ou seja, 3 meses depois, vi novamente a questão ser falada pelo mesmo candidato e também por um outro (em rsposta).
Porquê? Porque os candidatos às eleições estão sedentos de "novas ideias", de introduzirem no debate questões de que ninguém falou até agora. Se enchermos as caixas de correio electrónico das nossas cidades com mensagens a falar deste "nosso" problema, acreditem que alguém vai aproveitar. E neste momento já seria uma vitória pôr os nossos políticos a falar da necessidade de resolver este problema. É apenas um princípio, mas é um princípio muito importante. Neste momento ainda estamos na fase em que este problema passa mais ou menos ao lado dos políticos... Como se fosse uma fatalidade com que tivéssemos de viver...
Eu queria dizer "...enchermos as caixas de correio electrónico DOS CANDIDATOS A AUTARCAS das nossas cidades...", claro. Já agora esclareço, o problema em causa era o do ruído urbano proveniente do tráfego automóvel (relação entre a velocidade máxima permitida e o ruído causado pelo trânsito). Está a transformar as nossas cidades num verdadeiro inferno.
Também estou de acordo em introduzir estas questões do estacionamento nos passeios e passadeiras na agenda política. É aproveitar esta época de eleições para sensibilizar os políticos. Em Lisboa, por exemplo, há que abordar este tema principalmente com António Costa. Primeiro, porque ganhará as eleições; segundo, porque fala repetidamente na mobilidade dos peões e na aposta nos TP. Ou então fazer como já li aqui há uns tempos: fazer uns panfletos em que se leia, seguido de várias fotos exemplificativas: "Nestas eleições vamos penalizar quem permitiu esta selvajaria". Não basta alertar os cidadãos que fazem; temos que alertar também os políticos que deixam fazer. Pensem nisso.
Esqueçam isso. Tirar "privilégios" aos automobilistas é tirar votos a eles. NUNCA irão penalizar quem estaciona no passeio ou limitar a circulação de carros, porque significa menos votos. É o país de políticos que temos...
Aproveitando a ideia do Carlos Medina Ribeiro, deixei lá um post com a seguinte questão: «As minhas questões, ou antes, a minha questão é precisamente a do sr. Carlos Medina Ribeiro sobre o estacionamento selvagem em Lisboa. Estar a repetir o que ele disse seria fastidioso mas não posso deixar de informar que deixei de enviar e-mails à Polícia Municipal, por não obter resposta, queixando-me de, na minha zona de residência, ter os dois passeios pejados de viaturas e onde a única circulação pedestre possível é pelo asfalto onde passam, nos dois sentidos, viaturas da Carris e veículos particulares que quase roçam uns nos outros por "sobrar" tão pouco espaço. Falo da Rua Maria Pia antes de chegar à Meia Laranja de quem vem de Alcântara para Campolide. Idosos, pessoas com canadianas, carrinhos de bébés, pessoas com crianças ao colo, crianças apeadas, correm permanente risco de vida ao terem de circular pelo asfalto por força dos passeios estarem, como disse acima, ocupados por estacionamento selvagem. Estacionamente este que não respeita não só o passeio, como em cima das passadeiras, das paragens dos autocarros da Carris e em frente às portas dos prédios, numa grave infracção ao Código da Estrada. Afinal para que serve este código se diariamente a PSP passa para cima e para baixo e não "vê" estas infracções? O sr. António Costa há mais de um ano disse que a tolerância zero iria ser implementada. Até hoje, o que constato é que a intolerância por parte dos automobilistas prevaricadores é ainda maior que nessa altura. A minha única questão é pretender saber o que vai fazer no sentido de acabar com este cancro na cidade de Lisboa porque o mal não é só aqui mas por todo o lado. E já sabemos que civismo é palavra que não se encontra reservada na mentalidade destes "condutores" que não levam o carro até à cama porque não cabe na porta do prédio.»
MEUS CAROS,
ResponderEliminarJulgo que está na altura de abrir mais uma frente:
Depois de atacar quem faz (acção que, obviamente, não poderá parar), está na altura de começar - e a sério - a atacar quem deixa fazer.
Com a aproximação das eleições, NÃO SE PODE PERDER A OPORTUNIDADE de confrontar autarcas e governantes com as suas responsabilidades:
O que fazem?
O que não fazem?
O que se propõem fazer?
O que é que prometeram e não cumpriram?
Agora é a altura certa, pois aquelas alminhas dão tudo por um votinho...
Acho uma excelente ideia, que eu aliás já tinha sugerido aqui.
ResponderEliminarEste momento só se volta a repetir daqui a 4 anos, é preciso aproveitá-lo.
Aos mais descrentes, digo que vale a pena.
Há uns 3 meses enviei mensagens de correio electrónico a todos os autarcas e candidatos a autarcas de uma cidade, para falar sobre um daqueles problemas, tal como é o do estacionamento nos passeios, relativamente aos quais os políticos sempre foram indiferentes. A minha esperança era pequena.
Mas um dos destinatários respondeu-me e 2 dias depois vi, com surpresa, no jornal, esse mesmo a falar no problema em causa e a citar a minha mensagem. Pela 1ª vez, esse problema passou a estar "na agenda política"!
Na semana passada, ou seja, 3 meses depois, vi novamente a questão ser falada pelo mesmo candidato e também por um outro (em rsposta).
Porquê? Porque os candidatos às eleições estão sedentos de "novas ideias", de introduzirem no debate questões de que ninguém falou até agora.
Se enchermos as caixas de correio electrónico das nossas cidades com mensagens a falar deste "nosso" problema, acreditem que alguém vai aproveitar.
E neste momento já seria uma vitória pôr os nossos políticos a falar da necessidade de resolver este problema. É apenas um princípio, mas é um princípio muito importante. Neste momento ainda estamos na fase em que este problema passa mais ou menos ao lado dos políticos... Como se fosse uma fatalidade com que tivéssemos de viver...
Eu queria dizer
ResponderEliminar"...enchermos as caixas de correio electrónico DOS CANDIDATOS A AUTARCAS das nossas cidades...", claro.
Já agora esclareço, o problema em causa era o do ruído urbano proveniente do tráfego automóvel (relação entre a velocidade máxima permitida e o ruído causado pelo trânsito). Está a transformar as nossas cidades num verdadeiro inferno.
Aproveitem para, até às 20h de 20 Jul 09 (segunda-feira), questionar Helena Roseta sobre estas (e outras) coisas em:
ResponderEliminarhttp://sorumbatico.blogspot.com/2009/07/helena-roseta-responde-leitores-do.html
Também estou de acordo em introduzir estas questões do estacionamento nos passeios e passadeiras na agenda política. É aproveitar esta época de eleições para sensibilizar os políticos. Em Lisboa, por exemplo, há que abordar este tema principalmente com António Costa. Primeiro, porque ganhará as eleições; segundo, porque fala repetidamente na mobilidade dos peões e na aposta nos TP.
ResponderEliminarOu então fazer como já li aqui há uns tempos: fazer uns panfletos em que se leia, seguido de várias fotos exemplificativas: "Nestas eleições vamos penalizar quem permitiu esta selvajaria".
Não basta alertar os cidadãos que fazem; temos que alertar também os políticos que deixam fazer.
Pensem nisso.
Esqueçam isso. Tirar "privilégios" aos automobilistas é tirar votos a eles. NUNCA irão penalizar quem estaciona no passeio ou limitar a circulação de carros, porque significa menos votos. É o país de políticos que temos...
ResponderEliminarAproveitando a ideia do Carlos Medina Ribeiro, deixei lá um post com a seguinte questão: «As minhas questões, ou antes, a minha questão é precisamente a do sr. Carlos Medina Ribeiro sobre o estacionamento selvagem em Lisboa. Estar a repetir o que ele disse seria fastidioso mas não posso deixar de informar que deixei de enviar e-mails à Polícia Municipal, por não obter resposta, queixando-me de, na minha zona de residência, ter os dois passeios pejados de viaturas e onde a única circulação pedestre possível é pelo asfalto onde passam, nos dois sentidos, viaturas da Carris e veículos particulares que quase roçam uns nos outros por "sobrar" tão pouco espaço. Falo da Rua Maria Pia antes de chegar à Meia Laranja de quem vem de Alcântara para Campolide. Idosos, pessoas com canadianas, carrinhos de bébés, pessoas com crianças ao colo, crianças apeadas, correm permanente risco de vida ao terem de circular pelo asfalto por força dos passeios estarem, como disse acima, ocupados por estacionamento selvagem. Estacionamente este que não respeita não só o passeio, como em cima das passadeiras, das paragens dos autocarros da Carris e em frente às portas dos prédios, numa grave infracção ao Código da Estrada. Afinal para que serve este código se diariamente a PSP passa para cima e para baixo e não "vê" estas infracções? O sr. António Costa há mais de um ano disse que a tolerância zero iria ser implementada. Até hoje, o que constato é que a intolerância por parte dos automobilistas prevaricadores é ainda maior que nessa altura. A minha única questão é pretender saber o que vai fazer no sentido de acabar com este cancro na cidade de Lisboa porque o mal não é só aqui mas por todo o lado. E já sabemos que civismo é palavra que não se encontra reservada na mentalidade destes "condutores" que não levam o carro até à cama porque não cabe na porta do prédio.»
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