«Alameda Conde de Oeiras, Oeiras, 9 de Junho de 2009.
Depois de muitos autocolantes, estes senhores perceberam finalmente que devem deixar o passeio para as pessoas, carrinhos de bebés, etc. Continuam mal estacionados (estão em cima da relva, dando cabo dela), mas pelo menos deixaram de invadir quase todo o passeio (às vezes, todo), como faziam todos os dias.
Abençoado autocolante»
Contribuição de um leitor, 09Jun09
PS: Este post foi publicado à frente de outros que ainda se encontram em espera, devido à natureza animadora desta contribuição; pelo que pedimos desculpa aos demais, que aguardam a publicação das suas contribuições.
PL
PL
Também tenho tido resultados positivos nos Restelo, por vezes logo com o primeiro autocolante, outros casos só ao terceiro...
ResponderEliminarTb já consegui limpar um passeio. Por vezes um distraído ou não-residente ainda aproveita o passeio limpo. Mas está muito melhor.
ResponderEliminare é mesmo isto que o pessoal gosta de ficar a saber. Força na prioridade.
ResponderEliminarBoa!! :)
ResponderEliminarEu tenho um passeio onde há 3 ou 4 idiotas fazem questão de continuar a deixar lá o carro, mesmo depois de terem levado já com uns 5. Chegam inclusivé a deixar o autocolante no vidro. Pelo menos estão a 1 metro da porta de casa...
ResponderEliminarFaça como eu: cole no vidro da frente. É remédio santo!
ResponderEliminarPela experiência que tenho tido, aqueles que insistem em reincidir são muito poucos. Continuo a acreditar que mesmo esses vão acabar por se cansar, mais tarde ou mais cedo (se tiverem alternativa de estacionamento, claro).
ResponderEliminarPara os reincidentes, nunca colo no vidro da frente. Volto a colar no lateral. Para os que não tiram o autocolante, vou colando autocolantes nos outros vidros (neste caso costuma resultar).
De qualquer maneira, mesmo que haja alguns casmurros, estas pequenas vitórias valem sempre a pena.
Se clicarem na fotografia, é bem visível o péssimo estado em que o passeio já está. O peso dos carros, todos os dias, vai abaulando o passeio. A reparação será um dia feita com o dinheiro dos impostos que pagamos...
ResponderEliminarTinha acabado de reparar nisso ;)
ResponderEliminarJC
Para mim a situação melhorou de tal forma que hoje esteve quase para ser o primeiro dia sem pôr um único autocolante. Mas depois lá acabei por passar por uma rua onde havia 4 ou 5 carros estacionados no passeio, sem o cocupar todo mas que estavam no enfiamento das passadeiras.
ResponderEliminarExmos. Concidadãos,
ResponderEliminarAgradeço desde já esta V/ dedicação ao bem público.
Contudo, não posso deixar de manifestar a minha surpresa não só com o facto de me terem deixado um autocolante, bem como de a pessoa em causa se congratular com isso – Pequena Vitória do Autocolante 09.06.2009.
Ora, como o Exmo. Concidadão tem conhecimento, os carros estacionados na Alameda Conde de Oeiras não se encontram na calçada onde todos nós caminhamos.
Pelo contrário, estão estacionados à porta de casa em cima de terreno! (cf. foto junta por V. Exa.)
Terreno, esse, mantido ou não pelos proprietários das casas!
Aceito que colem o autocolante quando a frente dos carros invade a calçada, todavia, em minha casa isso não acontece!
Por esta razão agradeço que V. Exa. tenha em atenção isso!
Mais, apesar de concordar com o princípio – a defesa do bem comum – discordo da forma como o fazem!
Onde há direitos, há deveres! E o vosso dever é chamar as autoridades! A fim de estas, e só estas, fazerem cumprir a lei!
Pois, garanto-vos que iriam ser mais bem sucedidos!
Mais, ao contrário de alguns comentários que já tive oportunidade de ler, efectivamente alguns autocolantes não saem dos carros!
Pergunto-me, quem se vai responsabilizar?
Assim, agradeço que saiam do anonimato!
Principalmente o concidadão da Alameda Conde de Oeiras!
Por favor, optem por chamar a polícia sempre que entenderem que alguém está a violar os V/ direitos e façam a devida queixa!
É para isto que existe um sistema judicial, Tribunais, polícia e afins!
Porquanto, ao contrário do aclamado por V. Exas., onde há justiça pelas próprias mãos não há sociedade democrática!
E a postura que adoptam só nos faz afastar ainda mais deste objectivo – a democracia – que deve ser de todos e para todos.
Ana Potes
Sraª Ana Pote, esse tal terreno que você diz cuidar dele, mas no entanto coloca o carro em cima (cuida como??), não é sua propriedade, faz parte da via pública, por isso não venha para aqui com demagogias baratas.
ResponderEliminarQue tal ser você a começar a respeitar a democracia, respeitando o direito dos outros que utilizam a calçada e não destruindo o terreno de que tanto cuida, que por sinal é considerado dano de via pública e por conseguinte um crime?
Sra Ana Potes,
ResponderEliminarPara a próxima faça o obséquio de deixar aqui a matricula do seu carro que estava sobre um canteiro (engraçado que lhe chame terreno). É que assim, várias pessoas podiam telefonar já para a polícia.
João Alexandre
Cara vizinha Ana Potes,
ResponderEliminarNão sei quem lhe colou o autocolante, mas como seu vizinho, digo-lhe o seguinte (também indignado!):
Passo muitas vezes pelo local da fotografia. Nesta fotografia os carros não estão a invadir o passeio (parece-me que foi por isso que falou em "pena vitória", não acha?), mas muitas vezes estão mesmo. E o passeio é público e para as pessoas circularem, não para os carros estacionarem ("passeio" = "caminho destinado à circulação de pedestres").
Já que querem estacionar em cima da relva, ao menos tenham o cuidado de não invadir o passeio. Não é pedir muito.
Quanto ao "terreno", chama-lhe "terreno" porque de facto já não lhe pode chamar "espaço ajardinado", embora seja essa a sua função, desde que o projecto desta urbanização foi (magistralmente) concebido pelo Arquitecto Ribeiro Telles. E já não é "espaço ajardinado" porque os carros indevidamente estacionados deram cabo dele.
Ao contrário do que diz, esse espaço é público, embora fique junto "à porta das casas", como diz. Casas essas que, por sinal, têm (lá dentro) local para estacionamento dos carros. Mas é mais prático deixar o carro cá fora, em cima "do terreno" e do passeio...
Ainda ontem à tarde pude verificar, com os meus próprios olhos, dois residentes nessas casas que sairam de casa e entraram nos seus carrinhos estacionados no "terreno" e em parte no passeio. A seguir conferi: dentro do lote dessas duas vivendas havia espaço, não para um, mas para vários automóveis.
Se é realmente defensora do "bem comum", o que tem a dizer disto tudo?
O seu vizinho indignado esqueceu-se de dizer duas coisas:
ResponderEliminarPrimeiro: nesse sítio, além dos carros que invadem o passeio, há outros que, embora não o invadam, estão no enfiamento da passadeira. Olhe que talvez fosse esse o seu caso. Sabe, atravessar a rua numa passadeira, chegar ao outro lado e ter um carro a obstruir a passagem é um pouco aborrecido, especialmente se se tratar de um deficiente.
Segundo: tenho de facto notado uma grande melhoria nos últimos tempos, e por isso percebo porque é que se falou em "pequena vitória do autocolante". Foi mais eficaz que a polícia, que não aparece (tente chamá-la e verá o resultado; vá ao site cartas.abertas-portugal.blogspot.com e veja com os seus próprios olhos as respostas que a policia municipal de oeiras dá a quem se queixa destas situações).
Em relação a essa melhoria que se tem verificado, como vizinho agradeço, embora não concorde que continuem a destruir os espaços ajardinados do sítio onde vivo.
Cara Ana Potes,
ResponderEliminarAinda bem que também preza os passeios livres de carros e espero que também os defenda da ocupação automóvel. Todos temos a ganhar com isso. Junte-se a nós para acabar com esta praga, proteste, reclame, chame a polícia, não deixe que esta situação continue impune!
Mas por favor não estrague os espaços de relva da nossa Alameda, que são de todos nós. Está a estragar um bem que não é seu, é nosso. Já basta os passeios todos estragados pelos carros.
Já tenho reparado nesses autocolantes e pelo k tenho visto aqui na Alameda os autocolantes têm sido justificados. como alguém disse no comentário anterior ás vezes estão carros no enfiamento da passadeira.
Carlos Ribeiro
Torre B
Olá cá estou eu, vizinha Ana
ResponderEliminarHoje de manhã foram colados três autocolantes neste sítio. Dois dos automóveis estavam a invadir o passeio. Ao contrário do que diz, muitos carros invadem mesmo o passeio aqui (parte ou todo o passeio), e muitos são destas vivendas, que têm lugares de estacionamento dentro.
O terceiro automóvel estava onde começa/acaba a passadeira.
Já chamei várias vezes a polícia, dizem que ficou registado mas nunca aparecem.
Agora está melhor. Obrigado!
Mas também não concordo que estraguem os espaços verdes deste bairro, por mera comodidade. Mas isso já não tem nada a ver com este blogue. É também uma questão de civismo, mas é outra conversa.
Não se zangue. Libertar os passeios também a beneficia.
Fazer justiça pelas próprias mãos seria riscar ou amolgar os carros. Nao acha que o autocolante é inofensivo?
E não se preocupe: sai mesmo. Não utilize detergentes.
Carla P.
Exma. Senhora Ana Potes,
ResponderEliminarQuando a lei obriga os construtores a construir lugares de estacionamento privativos dentro do logradouro de uma vivenda, é para que os residentes nessa vivenda lá estacionem os carros.
Nós já temos um problema de estacionamento! As pessoas que têm garagem ou lugares de parqueamento no prédio ou espaço de estacionamento numa vivenda só estão a agravar o problema ao estacionar na via pública.
Se houvesse lugares de estacionamento suficientes, ainda era como o outro. Agora, a senhora e outros vizinhos seus estacionam em cima de um espaço verde e ainda invadem os passeios! Desculpe lá, mas não há pachorra!
Teresa Morais
Moradora da Alameda
Eu não moro nessa rua mas passo por
ResponderEliminarlá todos os dias a pé para ir para a estação. Esta rua é linda mas está sempre cheia de carros no passeio e na relva, estraga tudo. As pessoas deviam ter um bocadinho mais de respeito pelo sítio onde vivem. Assim tornam-no mais feio e atrapalham a vida dos outros. Não sei como está agora, porque as aulas da faculdade acabaram e estou a estudar para os exames, não tenho passado por lá. Mas espero que esteja realmente melhor.
Como é que posso arranjar autocolantes?
MTR
O que também acontece muitas vezes na Alameda Conde de Oeiras é os carros ficarem estacionados nos acessos aos portões das vivendas dos respectivos donos (e lá dentro das vivendas, espaço livre para estacionar o popó...). É mais um caso óbvio de apropriação do espaço público para uso individual. Ao contrário do que essas pessoas devem pensar, trata-se de espaço público e não de uma extensão das vivendas. Talvez se consultarem o registo predial da casa percebam finalmente que a sua propriedade termina no portão...
ResponderEliminarPara a Ana das 13:19:
ResponderEliminarSou o autor desta fotografia e, ao contrário do que diz, nesse dia 9 de Junho não colei nenhum autocolante no seu carro. Acho que a mensagem que deixei foi bastante clara: não havia carros a invadir o passeio nesse dia. E não colo autocolantes em carros por estarem estacionados em cima da relva. Embora ache que é uma imperdoável falta de civismo...
A Senhora Ana Potes é o símbolo de alguns entre este bom povo - ficaram mesquinhos, arrogantes, bem-falantes e têm a civilidade no umbigo. Acha normal defender-se porque está a estacionar num "terreno" que por acaso é um canteiro, mas alto lá não é no passeio! E ainda tem a lata de vir aqui protestar!
ResponderEliminarÉ triste tamanha desfaçatez e chico-espertice!
Um dia, nesta Alameda, uma destas pessoas saiu da sua vivenda, entrou na carrinha estacionada no “terreno à porta de casa” (como diz Ana Potes) e, para não entrar na rua de marcha-atrás (embora tivesse grande visibilidade), avançou para o passeio e circulou com a carripana pelo passeio mais de 50 metros até ao cruzamento seguinte. Eu, que vinha a andar a pé, no passeio, em sentido oposto, tive de me desviar para sua excelência passar. Nesse dia não me apetecia ser atropelado em pleno passeio. Às vezes penso que esta gente deve ter algum problema psiquiátrico, porque cérebro têm…
ResponderEliminarSinceramente não sei porque se desviou para o carro passar. Já assisti a uma senhora que passeava o carrinho de bebé na faixa de bicicletas, parar em frente dum carro que decidiu passar por cima da pista para fugir à fila de trânsito e chamar a polícia. grande mulher!
ResponderEliminarSim, também já assisti a isso nesta Alameda. A ocupação da pista pelos automóveis apressados é outra vergonha...
ResponderEliminarA urbanização de Nova Oeiras, desenhada nos anos 50 e 60, cujo plano paisagístico é da autoria de Gonçalo Ribeiro Telles, é considerada uma referência arquitectónica do Movimento Moderno em Portugal.
ResponderEliminarNova Oeiras desenvolve-se em torno da Alameda Conde de Oeiras, que constitui o eixo viário principal e que limita o perímetro da zona verde central, com a área de 13 hectares. A massa construtiva é pulverizada dentro dos contornos da Alameda e ABSORVIDA pela zona verde envolvente. Os arruamentos foram desenhados para privilegiar o trânsito PEDONAL. Poucos bairros habitacionais deste país se podem gabar de ter mais vias pedestres do que para o trânsito automóvel. Até que os passeios se começaram a encher de automóveis...
No Google Earth, é possível ver a importância que têm os espaços verdes nesta urbanização exemplar. As imagens que lá estão são de 2007, é é possível ver claramente estes espaços verdes a que Ana Potes chama de "terrenos". Pode-se ver como eram realmente VERDES, antes de estes senhores darem cabo deles com os seus carros. Agora, a relva não tem tempo nem espaço para crescer, claro, pelo que eles até podem dizer que não estacionam em cima da relva. É só um "terreno"!
Como uma urbanização exemplar é desvirtuada, sendo os seus privilegiados residentes os primeiros a dar o mau exemplo...
sim e no google earth também se vê bem como todas estas vivendas têm lá dentro espaço suficientes para o estacionamento de vários carros. Só a preguiça pode explicar k estacionem cá fora, nos passeios, á entrada de passadeiras e na relva. Preguiça e grande falta de civismo
ResponderEliminarCompanheira Ana olhe que não está sozinha, isto é uma cambada de gente inútil.
ResponderEliminarAndam prai a perder tempo a querer salvar o planeta e essas baboseiras, como se ele precisasse de ser salvo.
O mundo está muito bem assim, o que precisamos é de gasóleo mais barato, subsídios para comprar mais carros e mais alcatrão.
Andar a pé? Mas que grande disparate, andar a pé é em casa, na rua é para andar de carro, e os deficiente, ceguinhos e essa cambada de inúteis deveria era serem todo internados e não andarem por ai à solta a incomodar a gente que produz.
Companheira Ana, como vê não está sozinha, há por ai muitas bestas como nós!
Besta Mor
Convém não perdermos a razão, que está do nosso lado.
ResponderEliminarHoje voltei a passar por este sítio. A Sra Ana Potes, que ainda não conseguiu tirar o autocolante todo do vidro do carro, em vez de estacionar mesmo em frente à passadeira, está agora estacionada um pouco ao lado.
ResponderEliminarObrigada por ter compreendido a nossa mensagem (ESTÁ A VER COMO O AUTOCOLANTE FOI ÚTIL?).
Só fico desiludida por não ter percebido que também não devia estacionar em cima de espaço de relva. Mas pelos vistos isso já é pedir muito.
Mais uma vez, obrigada e continue a ter esse cuidado de não perturbar o trânsito de peões.
Carla P.