Boa tarde,
Antes de mais venho saudar-vos por esta louvável iniciativa. Mas infelizmente o que me fez entrar em contacto convosco foi uma situação deveras desagradável que me sucedeu ontem à noite, quando retirei o carro da garagem dos meus sogros e só fui 2 minutos a casa deles devolver a chave do portão.
Nesses 2 minutos fui bafejado pela “sorte” de ter 2 autocolantes colados. Ou seja o carro esteve 10 horas bem estacionado e por 2 minutos…pimba!!! Assim não!!
Um dos vossos “associados” deve ter alguma dificuldade em ler o 2º ponto das recomendações de como utilizar os autocolantes “2. O autocolante deve ser colocado no vidro lateral do veículo (carro, pesado), nunca no frontal porque os restos do autocolante podem dificultar a visão do condutor, se o autocolante não for devidamente retirado. No caso de uma mota não colar no vidro frontal.”
Aqui é que está o problema!!O “simpático” colou-me 2 (dois, isso mesmo) autocolantes no vidro frontal da minha viatura, um deles mesmo em frente dos olhos do condutor. Se querem que haja civismo na utilização dos passeios, de acordo, mas atentaram contra a minha segurança, da minha esposa e do meu filho de 7 anos, NÃO!!!!!!. Isto porque não se consegue conduzir com SEGURANÇA nestas condições.
Já agora o energúmeno que fez isto, deve morar na Av. General Roçadas ou na Rua Teixeira Pinto em Lisboa, penso eu. Por isso quando enviarem para casa dos associados os autocolantes, agradeço que enviem também as instruções de como os usar porque há pessoas que não foram bafejadas com qualquer espécie de inteligência e os aplicam como lhes apetece sem qualquer espécie de consideração pela segurança dos outros.
Agradeço que publiquem este protesto no vosso blog, por favor, para que este(a) senhor(a) tenha mais atenção no que anda a fazer. Porque comportamentos destes podem custar vidas!!!
Cumprimentos
JC (o autor pediu anonimidade)
A Nossa Resposta:
Caro JC,
Agradecemos a sua denúncia, o seu protesto e a sua sugestão.
Consideramos que a aplicação do nosso autocolante no vidro da frente é, além de tudo (sublinhe-se este "tudo"), contraproducente para a nossa causa.
Acatamos a sua sugestão de enviar, em cada pacote de autocolantes, as recomendações para o seu uso. E, se nos der a sua morada, poderá receber um dos primeiros molhos já com a oportuníssima recomendação. Será mais um de nós - individual, autónomo e independente, como qualquer uma das muitas pessoas que fazem desta uma iniciativa totalmente descentralizada. Não somos uma associação. Não temos associados.
Quanto a ter ficado só dois minutos mal estacionado, temos a certeza de que compreenderá que não nos podemos pôr à espera para só aplicar o autocolante depois de passados... quantos minutos?
Saudações,
passeio.livre
Coitado...não pode conduzir em segurança...mas por 2 minutos o peão pode colocar-se em perigo no meio da estrada.
ResponderEliminarUmbigo...UMBIGO...hello!!
Caro "Gonças",
ResponderEliminarO peão tinha bastante espaço, visto que o passeio é largo, cabiam perfeitamente 3 pessoas lado a lado.
Por isso o peão não ía para a rua.
Não seja tão radical...dahhhhh!!!!
JC
Façam como eu. Tornei-me num adepto/praticante da autoflagelação. Quero dizer com isto que também eu imprimi alguns autocolantes (a cores, já os vi a P&B) e sempre que estaciono o meu carro em cima do passeio, duma passadeira ou encostado a um qualquer prédio, colo, repito, colo sempre um autocolante (com fita-cola) num dos vidros do meu carro, mas no lado de dentro de forma a poder retirar e voltar a usá-lo novamente.
ResponderEliminarÉ uma forma de me penitenciar quando cometo uma dessas infracções, e também de evitar de ter de fazer o mesmo que aquele senhor do jipe fez – dar um tabefe a alguém.
Nem todos os cínicos são canalhas mas todos os canalhas são cínicos.
ResponderEliminarObrigado ao senhor das 17:02 para nos alertar: prestarei atenção sempre que vir um autocolante que não tenha sido eu a colar, para verificar se está dentro ou fora do carro.
ResponderEliminarÉ bom saber que a nossa acção já leva os condutores selvagens a tomar precauções... claro que o ideal era que mudassem o comportamento (vi hoje, pela primeira vez, uma visinha minha estacionar o carro em lugar legal, ela que parava, sistematicamente, em cima do passeio). Mas, não nos iludamos, sempre teremos aqueles para quem o importante é "safarem-se".
ResponderEliminarComo se não desse para perceber q o autocolante está do lado de dentro. O 17:02, além de canalha, cínico e incivilizado, também é burro.
ResponderEliminarMas que mania essa dos estalos e dos tabefes. Sintomática, aliás.
ResponderEliminarAo sr JC,
ResponderEliminarOs restos de cola no vidro da frente podem custar a vida a si, sua e dos seus filhotes? Poderá sim, da mesma maneira que alguem a contornar o seu carro pelo lado da estrdada pode morrer atropelado...
Caro webrp, é o caso para se dizer que uma coisa não justifica a outra - e falo-lhe como quem nunca cola menos de 20 dos nossos autocolantes por dia (todos nos vidros laterais, evidentemente).
ResponderEliminarIsto vai tudo é com reforço a super cola 3 como eu faço, logo no vidro da frente, aprendem e nunca mais repetem.
ResponderEliminar11:18, o que o faz pensar que nunca mais repetem?
ResponderEliminarPorque nos dias seguintes, os mesmos carros já estavam no espaço apropriado a pagar parquímetro, pelo menos na zona onde costumo ir marcá-los
ResponderEliminare quando repetem, autocolante com eles!
ResponderEliminarO sr Werbp não deve saber ler, visto que eu disse que os peões não precisavam de ir para a rua, visto que havia espaço mais que que suficiente para passar.
ResponderEliminarSe calhar às 5:35 não estivesse na posse total das suas capaciades. LEIA O COMENTÁRIO COM OS OLHOS BEM ABERTOS, SFF
JC
Mesmo que me provassem que colas, arranhões, etc eram eficazes, nem por isso me convenceriam de que os fins justificavam os meios. E quem o diz é o mesmo que há bocado disse que nunca colava menos de 20 autocolantes/dia (sempre no vidro lateral). Esse, sim, é meio que se justifica para os fins. Esse, sim, é meio que, se alguém tiver dúvidas, posso, com argumentos, justificar.
ResponderEliminarExmo/a JC
ResponderEliminaré o melhor que consegue fazer, ironizar com as minha capacidade de leitura e olhos abertos ou nao? Espero que nunca tenha um acidente na estrada por causa da cola no vidro, e se tiver um acidente espero que nao fique deficiente e sujeito a uma vida confinada entre 4 paredes porque andar nos passeios é impossivel graças a pessoas como você. E mais uma coisa, eu pago os passeios que você destroi quando mete lá o carrinho. Sim passeios esburacados é o que mais há por ai e os carros sao uma das causas. Talvez voce um dia tropece num buraco e bata com a cabeça de seguida num carro, pergunte a idosos, deficientes, ou simplesmente pessoas distraidas... Sem ironia
Caro JC
ResponderEliminarA causa principal dos danos e buracos na calcada são devidos ao abuso dos passeios de condutores com o seu comportamento.
A queda de invisuais e idosos em calçadas danificadas é um dos acidentes mais frequentes nas nossas cidades. Um idoso que parta uma perna tem grandes probabilidade de ficar com sequelas para o resto da sua vida. Para muitos deles significa a morte por causas indirectas.
Pense menos no seu umbigo!
A webrp e João Alexandre,
ResponderEliminarJá vi que com radicais como vocês não vale a pena perder tempo. Tenho um tio invisual na familia por isso não deixo o carro no passeio, disso me posso orgulhar. Os já demasiadamente referidos 2 minutos foi o que deixei o carro no passeio nos ultimos anos (sim anos). Quando vou a qualquer lado uso, com prejuizo da minha carteira, os parques que pululam em Lisboa. De certeza que vocês os 2 já deixaram mais vezes o carro no passeio do que eu.
Com pessoas tacanhas e de pensamentos radicais, dão cabo de uma nobre e lovável iniciativa com esta do passeio livre.
Pensem nisto e menos radicalismo, sff.
JC
Caro JC
ResponderEliminarUma vez que concorda com tudo o que digo, não entendo porque me considera um tacanho radical.
Como parece ter tão bom-senso quanto eu compreenderá três coisas com facilidade: 1) a maior parte das pessoas que estaciona nos passeios tem sempre "boas razões" para o fazer - eram só dois minutos é uma das mais frequentes; 2) mesmo em dois minutos poderá incomodar quem passa e estragará as calçadas que colocarão em perigo pessoas nos meses seguintes. 3) mesmo 2 minutos está a dar o exemplo a outros condutores que tornaram o pequeno problema que causou aos outros num enorme problema.
Pense nisso e menos estacionamento no passeio, sff.
ja,
ResponderEliminarvoce teve azar, levou com um papelzinho pronto, custou assim tanto tira-lo? Eu preferia que o mesmo autocolante tivesse sido colocado nuns quantos carros que vejo aqui, que o fazem por hábito. Espero que nao tenha ficado traumatizado com este movimento e canalize antes a sua indignação para os automoveis no passeio.
Faço notar que o JC só se queixou do facto de os autocolantes terem sido colados no vidro da frente - atitude que vai contra as regras explicitadas pelos autores desta iniciativa na primeira página do blog, à direita.
ResponderEliminarJC:
ResponderEliminarSó vai por a sua vida e a dos seus em risco se não quiser perder tempo a retirar o autocolante, mesmo que demore mais que uns segundos. Sim, os autocolante não são assim tão difíceis de retirar. Já um peão remover um carro de um passeio para poder passar em segurança...
Consegue perceber a diferença?
Assim também fica com uma noção de tempo e segurança: esses 5 minutos que poderia levar a retirar o autocolante mais pegajoso, cololá-lo-iam fora de perigo. Assim como se perdesse 5 minutos a procurar um lugar de estacionamento legal e a percorrer os metros daí até à casa dos seus sogros, fariam com que os peões da zona ficassem fora de perigo.
Talvez esses minutos extra que perdeu a retirar o autocolante o façam pensar 2 vezes na próxima vez que estacionar num passeio.
Se foram só dois minutos, porque é que não deixou a viatura na faixa de rodagem normal? Ou isso incomodava os outros automóveis? Entre importunar automobilistas ou peões, estes ficam sempre a perder.
ResponderEliminarExmos. Senhores,
ResponderEliminarQuando se pensa em pessoas com dificuldades de mobilidade o primeiro pensamento vai para os deficientes motores que se deslocam de cadeira de rodas. Contudo, existem muitos outros e é cada vez maior o número de pessoas que com a idade têm dificuldade em se deslocar pelos seus próprios meios.
Os invisuais têm, em determinadas situações, muitas dificuldades em se deslocarem sozinhos visto que os caminhos estão cheios de obstáculos inesperados (mesmo nos percursos que conhecem bem) e de mudanças imprevistas na continuidade dos passeios.
A mobilidade condicionada resulta, em grande parte dos casos, do facto dos “normais” não se aperceberem que há muitas pessoas que não podem usar certas ruas porque a largura dos passeios (quando estes existem claro) não permitem a passagem de uma cadeira de rodas, de uma pessoa com um carrinho de bebé ou apenas com um andarilho.
Isto sucede porque além da falta de largura para circulação de peões ainda há casos onde se lhe colocam obstáculos como candeeiros de iluminação pública, caixotes de lixo, árvores ou arbustos, mobiliário urbano diverso que dificultam a circulação a qualquer pessoa quanto mais a quem tenha algum tipo de problema motor ou visual!
Há mesmo casos em que a largura dos passeios é suficiente só que estes elementos estão de tal forma colocados uns em relação aos outros que a largura útil para os peões é, perfeitamente, insuficiente!
Isto, claro, quando os passeios não são usados para estacionamento abusivo de automóveis. Esta situação faz com que os invisuais tenham sérios problemas com estes inesperados obstáculos e, também, as cadeiras de rodas e carrinhos de bebé não os contornam com facilidade porque, se não houver espaço suficiente para passarem, têm que descer o passeio, ir à estrada e voltar a subir o passeio.
Como se não bastassem as dificuldades “imprevistas” há a questão dos acessos aos passeios, das rampas e das escadas.
A realidade é que na maioria dos passeios não há uma facilidade de acesso para cadeiras de rodas (ou carrinhos de bebé...), nem para entrar, nem para sair, nem para atravessar as passadeiras!
São mais as dificuldades: entrar e sair de autocarros ou comboios, elevadores onde não cabem cadeiras de rodas, portas com largura insuficiente entre tantos outros problemas...
Depois há... os buracos!
Os buracos e os altos e baixos nos passeios são célebres para qualquer pessoa, que tenha dificuldades de mobilidade ou não porque afinal, quem é que nunca tropeçou, caiu ou colocou mal um pé por causa deles?!
Como se não bastassem as dificuldades “imprevistas” há a questão dos acessos aos passeios, das rampas e das escadas.
A realidade é que na maioria dos passeios não há uma facilidade de acesso para cadeiras de rodas (ou carrinhos de bebé...), nem para entrar, nem para sair, nem para atravessar as passadeiras!
É verdade que tem havido um esforço para contemplar todas estas necessidades, mas por vezes os acessos são mal feitos e se fossem usados o mais certo era a pessoa da cadeira de rodas virar-se e ir parar direitinha em frente dos carros!
Contudo, é de lamentar que em muitos edifícios novos, construídos de raiz, nos projectos originais ninguém se tenha lembrado das rampas e garagens(onde mtas vezes são usadas para outros fins) só mais tarde é que se “desenrasca” uma solução...
Apliquem a vossa força neste sentido e façam a diferença pela positiva, defendam a vossa causa mostrando às pessoas o que o Estado precisa efectivamente de mudar e não é só os carros que estão mal, tal como referi não existe meios de transportes com facilidades, passeios...Isso é mto importante e tudo junto faz a diferença!
Não interessa quantos autocolantes se colou em um dia, não interessa se é com cola Araldite(Abusivo)...não interessa as tricas e laricas, mas sim o tipo de abordagem e a sensibilização com que dirigem a CAUSA!
Não deixem que existam pessoas "abusivas" na vossa Causa, com palavreados menos próprios,com cinismos...
O vosso autocolante está mto bem conseguido e a causa tb, agora há que saber com quem se anda! pq acreditem que eu já vi na Avenida General Roçadas, autocolantes colados nos vidros da frente e inclusivé em um parachoque e não deverá ter sido fácil de retirar!
Em vez da boa sensibilização, irão começar a criar revolta!
Há que saber quem faz valer a vossa causa, saber com quem trabalham!
É preciso antes de tudo “sensibilizar as pessoas”, procurando primeiro “soluções através do diálogo e da informação para solucionar os problemas” e só depois “actuar do ponto de vista da transgressão e com a aplicação de multas” e isso é o que estão a fazer, certo?
Só vos peço é que tenham atenção a quem anda a colocar esses autocolantes que não faça disso uma guerra pessoal e que em mtos casos tem sido!
Porque não criarem igualmente um flyer a sensibilizar as pessoas para o males e graves das nossas ruas tal como referi alguns em cima?
Façam tb um "bloqueio" onde encontrem problemas(Buracos, má sinalização,obstáculos,transportes...)
O que Lisboa precisa é atrair mais gente nova e civilizada e se manter viva não é, assim, choradinhos miserabilistas e ignaros nem “custos controlados”, mas intervenções ambientais e urbanísticas por parte da autarquia, no sentido de tornar a vida menos árdua a quem ali se instale, certo?
Menos tráfego e menos poluição e menos carros em cima dos passeios, uma via pública cuidada – e não, como agora, uma paródia de desmazelo absoluto –, uma recolha adequada de resíduos, e uma linha de financiamento específica – eficaz e célere, ao contrário das que existem -- para a realibilitação de edificado...
Teria mto mais para escrever como as lavagens das nossas ruas serem feitas com a mesma água que bebemos, já tratada...é uma fortuna! seria mais barato trazer a água até de castelo de bode em camiões próprios...Enfim!
Mais uma vez peço que continuem a trabalhar de forma positiva, alegre, civica e que não deixem que determinadas pessoas usem a vossam causa para fins pessoais, irracionais, abusiva e até atigirem extremos como na General roçadas!
Porreiro era vos apanhar a colocar os papeis. Porque sao os maiores no blog, mas vao sempre as escondidas colar os papelinhos. Sim, porque se fossem apanhados por alguns, iam precisar de uma cadeira de rodas e de um tubo para o resto da vida.
ResponderEliminarOra aí está uma boa razão para colarmos às escondidas.
ResponderEliminarSem dúvida. Dispensamos encontros imediatos com certas espécies de animal.
ResponderEliminarÀ besta das 23:22.
ResponderEliminarPelos vistos também tu és o maior aqui no blogue! E que tal meterem-te numa cadeira de rodas ou enfiarem-te um tubo por um sítio que eu cá sei, cada vez que estacionas o carro em cima do passeio ou atravessado numa passadeira?
O que achas da ideia? Era porreiro, não era?
Faísca